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Hepatite
Hepatite

As hepatites virais acometem, no Brasil, ao menos 2,2 milhões de pessoas. Em Salvador, cerca de 50 mil pessoas possuem hepatite C e 12 mil, hepatite B. Dados alarmantes como estes, tendo em vista a gravidade de uma doença que mata 10 vezes mais que o vírus HIV, motivaram a criação da Frente Parlamentar de Combate às Hepatites Virais, que será apresenta na capital baiana nesta segunda-feira (23), no auditório do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos – HUPES, às 9h30. O evento irá contar com a conferência do médico hepatologista e professor titular da Universidade Federal da Bahia, Raymundo Paraná, que irá contextualizar o tema à nível nacional, provocando o debate sobre o que pode ser feito para combater este mal que atinge mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo.

Também estarão presentes no debate os deputados federais Jorge Solla (PT-BA), coordenador estadual da Frente, e Marcos Reategui (PSC-AP), coordenador geral do grupo, que foi lançado em julho, na Câmara dos Deputados. A reunião é aberta à população e contará com a participação de membros dos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, associações científicas, profissionais, usuários, parlamentares e demais lideranças ligadas ao tema.

Para Solla, este é um debate de fundamental importância e que precisa de mais mobilização de setores de saúde e da sociedade. “Assumi a missão de ser o coordenador estadual desta Frente, que tem como objetivo conscientizar a população, promover políticas e facilitar o acesso à informação sobre esta doença”, lembrou o parlamentar.

O Brasil começou a efetivar políticas voltadas para o combate às hepatites virais somente em 2003. De acordo com Paraná, o contexto ainda é muito distante do ideal, por se tratar de uma doença silenciosa que só é combatida com diagnóstico precoce e rastreamento, o que demanda informação à população, testes rápidos, educação médica e assistência básica.

“O Brasil é o único pais da América Latina a disponibilizar os caros tratamentos que custam não menos de R$ 40 mil por paciente. Esta frente parlamentar é um precioso instrumento nesta luta, não só para a interlocução com o Governo, como também para dar visibilidade ao processo e integrar a sociedade nesta luta, além de transformar em leis politicas afirmativas de combate a este flagelo”, afirmou Paraná. A Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais conta com 215 deputado federais e 18 senadores.

Hepatite B: Contágio através de relaxões sexuais sem segurança ou no parto (passando de mãe para filho), contato com sangue e fluidos corporais. Existe vacina através do SUS, com a cobertura vacinal ainda distante do ideal.

Hepatite C: Contágio através de contato com sangue contaminado, principalmente pelo compartilhamento de material perfuro cortante. A maioria dos casos de hepatite C no Brasil foram identificados nas décadas de 70, 80 e 90. A doença não possui vacina, mas existe tratamente e cura, se a doença estiver em fase que mantenha a funcionalidade do fígado.

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