O vereador Euvaldo Jorge (PP) se reuniu da tarde desta terça-feira, 3, com o Pastor Presidente da Igreja Batista Metropolitana, Abraão da Silva, para tentar encontrar soluções e manter o funcionamento do templo religioso localizado no bairro do Imbuí há 26 anos. Segundo o pastor, em apenas nove dias aconteceram três ações da Prefeitura que interferiram na realização dos cultos no local. “Eu quero crer que não estamos falando de ações orquestradas e elaboradas na intenção de coibir a liberdade religiosa que temos e nos foi concedida através da Constituição Federal. Nós não vamos deixar de cultuar o nosso Deus, e por isso estou solicitando uma audiência com o prefeito da nossa cidade”, disse o pastor.
Segundo ele, a primeira ação aconteceu com agentes da Transalvador, que multaram indiscriminadamente os veículos estacionados próximos à Igreja, sendo que não houve informação prévia de que isso iria acontecer, além de que não havia nenhum profissional sindicalizado cobrando o estacionamento na área. Dias depois, agentes da Sucom embargaram a obra de ampliação do templo, mesmo tendo sido entregues todos os projetos exigidos pela prefeitura. Por fim, a igreja foi notificada por estar fazendo barulho e incomodando os vizinhos. “Nós respeitamos as leis e obedecemos nossos líderes políticos. As vezes não conseguimos dar conta, mas todas as vezes que fomos alertados, sempre houve um empenho da nossa porta pra fazermos as coisas dentro da lei. Quando tentamos dialogar com os agentes, seja da Sucom ou da Transalvador, não fomos ouvidos, por isso queremos que o prefeito nos receba”, afirmou o pastor Abraão.
Os secretários de Relações Institucionais e de Manutenção, Heber Santana e Marcílio Bastos, respectivamente, também estiveram na Igreja nesta terça-feira, com outros representantes do legislativo municipal, e ficou acertado que um engenheiro da prefeitura vai entrar em contato com Euvaldo Jorge, para que o vereador acompanhe o processo de liberação do alvará de ampliação da igreja na Sucom. Euvaldo, que é morador do bairro, já se predispôs a ajudar nessa interlocução entre a prefeitura e a Igreja.“Nós vamos à Sucom discutir uma maneira de resolver esse assunto, criando regras pra satisfazer todas as pessoas, tanto quem mora próximo da Igreja, quanto a própria Igreja. Muitas pessoas frequentam o templo e nós temos que encontrar a solução”, argumentou Euvaldo.