No Dia Internacional da Mulher, lembrado neste 8 de março (domingo), a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), defende que, além de reforçar a luta por mais respeito e igualdade, também é necessário comemorar as diversas conquistas alcançadas ao longo da história. Para a republicana, essa é uma forma de honrar a memória das gerações femininas anteriores e se imbuir de esperança para o futuro.
Para citar alguns exemplos, em 1879 a mulher passou a ter o direito de cursar universidade no Brasil. Bem mais tarde, em 1932, a Constituição brasileira concede às mulheres o direito ao voto. Já em 2006, foi criada a Lei Maria da Penha e, em 2011, a legislação do país tipificou o crime de feminicídio.
“Nós conquistamos o mercado de trabalho, passando a atuar em áreas historicamente atribuídas apenas aos homens, inclusive na política, nos esportes, no mercado de trabalho… Tudo isso é resultado de muita luta, otimismo e perseverança, o que devemos valorizar. Sem o empenho dessas guerreiras não estaríamos aqui hoje”, diz Ireuda. “Feito isso, devemos nos voltar para a realidade, que é ainda muito dura, com grandes desigualdades, desrespeito e violência, que é o que nos motiva a seguir em frente”, acrescenta.
A vereadora aponta que as mulheres precisam de mais oportunidades de emprego e melhores salários, que ainda são menores que os dos homens; mais acesso a espaços de poder e liderança, como a participação política; além de apoio e maiores condições para se resguardar da violência e do assédio sexual.
Para isso, Ireuda defende que os homens sejam aliados permanentes. “As mulheres não vão reescrever a história sozinhas. É dever dos homens pensar e discutir o assunto, já que são representantes de um sistema que socialmente os coloca num nível superior às mulheres. Combater o machismo e as imposições do patriarcado é um compromisso a ser assumido por todos”, pontua.
A republicana afirma ainda que é inadmissível continuar a se pensar em papéis exclusivamente masculinos e femininos. “Na vida doméstica, por exemplo, o homem precisa assumir responsabilidades; a obrigação de cuidar da casa e dos filhos não é apenas da esposa”, avalia. “Não é porque fomos educados dessa forma que vamos reproduzir esse mesmo modelo em nossa própria família. O progresso consiste em romper com i