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Febre alta, dor de cabeça forte, dores no corpo insuportáveis. Assim relatou a presidente da Associação de Moradores de Mirantes de Periperi, dona Nice, na noite deste domingo (1º) ao BNews. Segundo ela, 68 pessoas moradoras da rua Antônio Teixeira estão com os mesmos sintomas há dias e sem nenhum diagnóstico preciso. “É preocupante porque quando chegam ao médico dizem que não têm nada. Mas as pessoas estão se arrastando porque não conseguem ficar em pé de tanta dor”.

Dona Nice ainda contou que um senhor faleceu neste domingo, mas não soube informar a causa da morte. “Eu pedi ao agente de endemias daqui para me ajudar nesse problema, porque não sei mais o que fazer. É muito sofrimento”.

Ainda de acordo com dona Nice, médicos da UPA que atenderam as vítimas apontam para uma possível Zika, mas nenhum caso foi oficialmente diagnosticado. “Uma equipe da Secretaria de Saúde de Salvador vai colher o sangue dessas pessoas amanhã. Vamos ver se eles realmente virão, depois de tantos pedidos de ajuda”, completou dona Nice.

Casos em Paripe

Há pouco mais de uma semana, moradores de Paripe, na comunidade Alto da Muribeca, também relataram doença misteriosa na região. Os sintomas são parecidos com os casos em Periperi, contudo dois jovens morreram da doença que até hoje não foi identificada. De acordo com o G1, Ícaro da Silva Duque, de 19 anos, apresentou febre, dor de cabeça e hemorragia. No dia 5 de fevereiro, ele não resistiu aos sintomas. A segunda vítima, Luan Bastos dos Santos, de 15 anos, era vizinho de Ícaro e apresentou os mesmos sintomas e morreu cinco dias depois.

A Secretaria de Saúde de Salvador realizou uma ação na comunidade da Muribeca neste sábado (29), com atendimentos médicos e de odontologia. A reportagem entrou em contato com o secretário municipal da Saúde, Leo Prates que informou que “encaminhou equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na manhã desta segunda-feira (02), para fazer bloqueio vetorial e aplicar fumacê para descartar focos do Aedes aegypti. Além disso, a gestão está checando registros dos atendimentos das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) para ver a situação epidemiológica da localidade”.

Por: Juliana Nobre – BNews

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