Por G1
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta tarde de sábado (29), em pronunciamento na Casa Branca, que não há “motivo para pânico”, após a confirmação do primeiro caso de morte por coronavírus em território norte-americano. A vítima é um morador de King County, estado de Washington.
“Não há motivo para pânico. Temos lidado com essa questão com muito profissionalismo”, destacou Trump, apesar de admitir que novos casos possam surgir.
Durante o pronunciamento, o presidente anunciou medidas adicionais para combater a disseminação do coronavírus pelos EUA, como a expansão da restrição de viagens do Irã para estrangeiros que estiveram no país nos últimos 14 dias.
Além disso, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, afirmou que irá trabalhar com as autoridades da Itália e da Coréia do Sul para fazer uma triagem de viajantes que entram nos EUA por esses países. Os voos para a China estão suspensos.
Trump afirmou também que avalia “seriamente” impor restrições na entrada de pessoas pela fronteira com o México, onde há três casos confirmados. Nos EUA, há 62 casos confirmados de infectados pelo até este sábado.
O presidente dos EUA informou que irá se reunir nesta segunda-feira (2) com empresas da indústria farmacêutica para acelerar os estudos para o desenvolvimento de uma vacina para combater o coronavírus, “o mais rápido possível”. Além disso, o governo dos EUA já tem 43 milhões de máscaras cirúrgicas prontas para serem distribuídas para a população, caso seja necessário.
Casos nos EUA
Mais cedo, três estados no oeste dos Estados Unidos confirmaram que 3 pessoas foram infectadas pelo vírus de forma não identificada. Os pacientes – uma mulher no norte da Califórnia com problemas crônicos de saúde, um aluno de ensino médio em Washington e um funcionário de uma escola em Portland, no Oregon.
Eles não tinham feito viagens recentes ao exterior ou tido algum contato próximo com um viajante ou pessoas infectadas, segundo autoridades. A escola no Oregon foi fechada temporariamente.