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A Operação Luz na Infância prendeu em flagrante 43 pessoas na terça-feira (18). Deflagrada hoje, a 6ª fase da operação cumpre 112 mandados de busca e apreensão para identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes

Do total de prisões, 19 foram em São Paulo, nove em Santa Catarina, seis no Paraná, quatro em Mato Grosso do Sul, duas no Ceará, uma no Rio Grande do Sul, uma em Mato Grosso e uma em Goiás. Também há alvos em Alagoas, Acre e Piauí. Ao todo, 579 policiais estão atuando nas diligências.

A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) com a participação das Polícias Civis de 12 Estados brasileiros e com colaboração técnica de quatro países (Estados Unidos, Panamá, Paraguai e Colômbia)

Crime
O ministério ressalta que é crime armazenar, produzir e compartilhar material produto de exploração sexual infantil. No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão. A pena pelo compartilhamento varia de 3 a 6 anos de prisão, vai de 4 a 8 anos pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

Em coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira, o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Alesandro Barreto, disse que o perfil dos criminosos abrange “pessoas acima de qualquer suspeita”, das “mais diversas classes sociais” e com idade que vai dos 17 a mais de 80 anos.

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