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Foto: Reprodução/Facebook
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Após 21 dias de paralisação, a greve dos bancários chegou ao fim nesta segunda-feira (26) na Bahia e em outros estados. Primeiro, bancários da rede privada concordaram em dar fim à paralisação. Logo depois, aconteceram votações específicas para o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, também optando pela volta aos trabalhos. Apenas o Banco do Nordeste rejeitou a proposta apresentada pelos empresários e permanece com as atividades paralisadas, segundo o presidente do sindicato, Augusto Vasconcelos.

A proposta aceita foi apresentada no sábado (24) e foi à votação nesta segunda-feira, 26, em todos os sindicatos do país, com a orientação  de fim da greve pelo comando nacional.

A assembleia do Sindicato dos Bancários da Bahia começou por volta das 18h30, no ginásio dos bancários, no Largo dos Aflitos. Apesar da decisão, em algumas regiões, os bancos públicos decidiram manter a paralisação. Em nota, o Sindicato dos Bancários de Itabuna e região afirma que em assembleia realizada hoje funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNB  decidiram rejeitar proposta e continuam em greve. Em Feira, os mesmos três bancos continuam parados.

A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) ofereceu reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação. Os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após o retorno ao trabalho, os bancários irão compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.

Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disse que a proposta representa a “manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados”. Em 12 meses, até setembro, a inflação acumulada chegou a 9,77%, segundo o IPCA-15, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975 agências no país fecharam as portas para o público – na Bahia, foram mais de mil.  A maioria das assembleias pelo país decidiu pelo fim da greve. Os estados de Mato Grosso e Roraima rejeitaram a proposta dos bancos e decidiram manter a greve.

Os bancos na Bahia voltam a funcionar já a partir desta terça-feira (27).

CORREIO

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