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Por France Presse

O autor do ataque que matou quatro policiais em Paris, na quinta-feira (3), tinha “uma visão radical do Islã” e estava em contato com indivíduos do “movimento fundamentalista islâmico salafista”, afirmou, neste sábado (5), o promotor francês antiterrorismo Jean-François Ricard.

Investigações preliminares revelaram que o homem, identificado como Mickaël H., de 45 anos, aprovou “alguns abusos cometidos em nome dessa religião”. Apoiou, por exemplo, o ataque à revista satírica francesa Charlie Hebdo, em 2015, quando doze pessoas morreram.

A análise de dados telefônicos indica que tenha sido um ataque premeditado. Além disso, o agressor teria comprado a faca no dia do evento, o que reforça a ideia de que o atentado foi planejado.

Mickaël era técnico de informática e trabalhava nos serviços da inteligência da sede da polícia. Ele foi morto por policiais.

Atentado a faca
Usando uma faca, Mickaël H. matou quatro agentes na sede da polícia de Paris, na França – três homens e uma mulher.

Loïc Travers, funcionário do sindicato Aliança Polícia Nacional, afirmou à emissora BFMTV que o homem iniciou o ataque “em seu escritório e partiu para continuar sua agressão em outros lugares da sede”. O agressor foi morto no hall de entrada.

No momento do ataque, que aconteceu às 13h (8h em Brasília), a sede da polícia estava em plena atividade.

O presidente francês, Emmanuel Macron, foi ao local do incidente, assim como o ministro do Interior Christophe Castaner, e o primeiro-ministro Edouard Philippe. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, se manifestou no Twitter após o ataque. “O balanço é pesado, vários policiais perderam a vida. Em meu nome e no dos parisienses, meus pensamentos vão para as famílias das vítimas e seus entes queridos”.

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