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Condição que vitimou o diretor e ator Jorge Fernando, o aneurisma dissecante da aorta é uma dilatação irreversível da artéria aorta e ocorre quando há aumento de pelo menos 50% do diâmetro normal do vaso. Apesar de grave, se tratado com rapidez, é possível evitar a morte do paciente.

De acordo com o responsável técnico pela hemodinâmica do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), o radiologista intervencionista Humberto Álvaro, é preciso acompanhar o crescimento do aneurisma para evitar o risco de ruptura e a elevada taxa de mortalidade associada ao quadro. “Se não estiver roto – ou seja, se não for rompido –, o tratamento pode ser feito de maneira programada. A correção endovascular do aneurisma de aorta é a técnica amplamente utilizada atualmente, por ser menos invasiva e resultar em menos complicações”, explica.

Segundo ele, desde que assumiu a administração da hemodinâmica do HGRS, há um ano e meio, mais de dez pacientes já se beneficiaram pela correção endovascular do aneurisma de aorta. O tratamento é inteiramente coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Os principais fatores de risco para a ruptura de um aneurisma de aorta são, além de histórico familiar, hipertensão, tabagismo, diabetes e colesterol descontrolado. Dados da American Heart Association indicam que a dissecção de aorta acomete principalmente homens na faixa dos 60 anos. O problema, no entanto, também pode aparecer em pessoas jovens, especialmente se elas possuírem alguma condição de saúde que afete a aorta ou a válvula aórtica.

Pacientes com quadro de aneurisma de aorta apresentam prognóstico silencioso, podendo permanecer assintomáticos por anos. A dor aguda só acontece no momento do rompimento.

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