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A Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Gerência de Patrimônio Cultural (Gepac), realiza neste sábado (26) o sétimo e último encontro para elaboração do Plano de Salvaguarda do Samba Junino. A reunião, promovida em ação compartilhada com entidades envolvidas com a cadeia produtiva do samba junino, ocorrerá às 9h no auditório da Casa do Benin, no Pelourinho.

O plano prevê a formulação de políticas públicas que preservem esse estilo de música e dança, surgido em torno dos terreiros de candomblé e das matrizes referenciais do samba de caboclo e do samba de roda, bem como todas as formas de produção e reprodução, através da realização de ensaios, festivais, concursos, apresentações e “arrastões”. Desde abril, foram realizados encontros mensais para a construção conjunta desse instrumento que vai proteger, fortalecer, garantir a continuidade e a transmissão dessa manifestação cultural.

Em 2018, por meio do decreto municipal 29.489, o samba junino foi tombado como Patrimônio Imaterial da cidade. O ritmo é uma expressão cultural afro-brasileira genuína de Salvador. A musicalidade singular é feita primordialmente pelo toque de instrumentos percussivos – timbal, tamborim e surdo – que fazem o ritmo ser caracterizado por uma sonoridade mais acelerada, corrida e marcada, denominada de samba duro, bem como samba urbano.

O samba junino possui referências identitárias em diversos bairros populares de Salvador, como Engenho Velho de Brotas, Engenho Velho da Federação, Federação, Fazenda Garcia, Tororó e Nordeste de Amaralina, entre outros.

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