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O deputado estadual Robinson Almeida (PT) voltou a criticar a “negligência” e “omissão criminosa” do governo federal em relação ao vazamento de petróleo que atinge o litoral do nordeste desde o final de agosto. Até esta terça-feira (22) já foram recolhidas mais de 900 toneladas do óleo cru do litoral da região, que já chegou às praias de Morro de São Paulo, Itacaré e Ilhéus. Em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, o parlamentar avaliou que ao invés de construir uma força tarefa e um plano de ação nacional, que auxiliasse estados e municípios, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) extinguiu órgãos e colegiados que poderiam acionar o Plano Nacional de Contingência (PNC) e priorizou ideologizar aquele que é considerado o maior crime ambiental da História da costa brasileira.

“A devastação só faz crescer e não há nenhuma iniciativa concreta do governo federal pra identificar a causa desse crime ambiental de grandes proporções. Enquanto isso Bolsonaro e seus filhos preferem ignorar o problema e continuar fazendo do Brasil um parque de diversão, promovendo confusões e brigas diariamente”, afirmou Robinson. O deputado noticiou que o comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, disse hoje que não há indícios entre o vazamento do petróleo e o governo ou indústria venezuelana, e que servidores de órgãos ambientais acusaram o presidente Jair Bolsonaro de cometer “claro ato de improbidade administrativa” ao editar o decreto 9.759, que extinguiu colegiados ligados ao Meio Ambiente, e deixou o Brasil “desguarnecido” para enfrentar o vazamento de óleo. “Essa omissão criminosa do governo Bolsonaro precisa ser denunciada cotidianamente porque o prejuízo para o meio ambiente, para nosso ecossistema marinho e também para a economia dos municípios nordestinos é de grande monta”, enfatizou.

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