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Os preços cobrados na Bahia para combustíveis e passagens do ferry-boat voltaram a ser debatidos na Comissão de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho na manhã desta quarta-feira. Os deputados devem, inclusive, fazer uma visita à Internacional Travessias Salvador S.A., empresa que opera o sistema ferry-boat por concessão da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), e às próprias embarcações.

Os parlamentares procurarão saber o que justifica o aumento excessivo das passagens em finais de semana e feriados. Segundo Roberto Carlos (PDT) e Jurailton Santos (Republicanos), a princípio não há o que explique o aumento, uma vez que a embarcação é a mesma, os serviços prestados são os mesmos, a tripulação é a mesma, só os preços mudam.

Roberto Carlos relatou experiência pessoal vivida no último sábado (14), quando pagou R$ 112 para fazer a travessia em um carro pequeno com motorista e três passageiros. Embora com hora marcada, o ferry ainda atrasou em mais de uma hora. O parlamentar se mostrou indignado com o preço cobrado e com o retardo na travessia.
Para Jurailton Santos, é necessário também que os deputados indaguem a empresa quanto a mecanismos de segurança nas embarcações que, segundo ele, deixam bastante a desejar. Na observação do deputado, a Internacional Travessias aumenta o preço das passagens, “mas não melhora” os serviços.

Outro assunto analisado na reunião ordinária do colegiado foi o preço dos combustíveis cobrados em todo o estado. A comissão vai realizar uma audiência pública com órgãos e entidades afins às áreas de regulação e controle de preços para saber porque a Bahia, Estado que possui refinaria de petróleo e empresas produtoras de álcool, tem o segundo maior preço de combustível do Brasil.
A audiência foi sugerida pelo deputado Roberto Carlos, que voltou a denunciar a exorbitância dos valores praticados, bem como as disparidades verificadas no Estado. Segundo o pedetista, em Salvador o preço da gasolina comum é, hoje, de R$ 4,59, mas chega a R$ 5,20 em cidades do interior.

A informação foi corroborada pelo deputado Marcelino Galo (PT). Ele também considera “exorbitante” o preço e incompreensível a divergência de valores cobrados, “em especial nos extremos” territoriais do Estado.

Fonte: ALBA

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