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Alunos, funcionários do REDA e Terceirizados que prestam serviços nos Colégios do Governo do Estado ocuparam a pista da Avenida Afrânio Peixoto, mas conhecida como Avenida Suburbana, na manhã desta sexta-feira (27) para protestar contra a demissão desses funcionários.

Os manifestantes utilizaram apitos e cartazes e gritaram em apoio aos profissionais.

” Queremos continuar trabalhando, estamos fazendo a nossa parte. Governador faça a sua parte. AJUDE-NOS !!!”, ” Balbúrdia é cortar gastos da Educação”, ” Merecemos ser respeitados, pois soubemos pelos colegas o fim dos nossos contratos”, “Governador!!! Final do Contrato REDA como vai ficar todo esse pessoal? “, ” Valorizem a Educação”, ” Queremos nossos empregos de volta” e etc.

Confira a seguir o INFORME disparado pela categoria:

INFORME

Nos últimos anos, mediante os serviços prestados para os postos de trabalho de auxiliares administrativos, serviços gerais, merendeiras e cozinheiras, são visíveis a inércia do nosso órgão mantenedor na abertura de concursos público. Vivemos assim, sob o Regime Especial do Direito Administrativo (REDA) e contratação mediante à terceirização. Dessa forma, ao final de cada processo, convivemos o dilema da perda de profissionais extremamente qualificados, que afetam drasticamente os processos qualitativos dos Espaços Escolares.

Hoje, centenas de funcionários contratados pelo Governo do Estado para prestarem serviços à Secretaria da Educação, dentre eles, merendeiras, funcionárias de limpeza e apoio administrativo, já tiveram e outros terão seus contratos rescindidos no dia 30 de Setembro de 2019, e outros no dia 28 de fevereiro de 2020. A alegação da SAEB (Secretaria da Administração do Estado da Bahia) é que tais funcionários não poderão mais renovar seus contratos por já terem sido admitidos em outro momento pelo REDA, com interstício de mais de quinze anos.

Segundo os funcionários, quando a SEC realizou essas contratações (REDA EMERGENCIAL), em Outubro de 2016, eles estavam cientes de que muitos trabalhadores já haviam sido contratados sob este regime.

Agora, esses colaboradores, muitos deles com mais de duas décadas de suas vidas dedicadas ao Serviço Público, se vêm nesta situação de desrespeito e descaso. Depois de tantos anos de bons serviços prestados ao referido órgão, esses funcionários serão descartados como se fossem objetos sem valor.

A Secretaria, na pessoa do técnico Alberto Luiz P. de Queiroz, informou que os funcionários serão prontamente substituídos. A pergunta que fica no ar é:

Se novos colaboradores serão contratados, por que não absorver essa mão-de-obra que já está disponível e qualificada para assumir suas respectivas funções?

Se não podem mais contratarem pelo REDA, que seja viabilizada outra forma de contratação, pois quando há boa vontade e o entendimento dos impactos negativos na comunidade escolar mediante a retirada de profissionais qualificados, alternativas não faltam…

Reiteramos que tais ações já ocorreram, mas houve bom senso mediante à absorção dos profissionais através da prestação de serviços (PST). É sabido que tanto a Unidade de Ensino, quanto o nosso Órgão Mantenedor (SEC), buscam as melhores alternativas para a Educação Pública do Nosso Estado. Dessa forma, solicitamos o deferimento do nosso pedido.

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