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O vereador Edvaldo Brito (PSD) tem uma história de luta combatendo a intolerância religiosa na Bahia. E a cada dia fica mais preocupado com as manifestações de quem não aceita conviver com o diferente. Foi de sua autoria, então secretário estadual de Justiça, o decreto de 15 de janeiro de 1976, pelo qual o governador Roberto Santos extinguiu a necessidade de os terreiros de candomblé pedir à polícia autorização para a realização dos cultos. Em 21 de janeiro passado, dia de luta contra a intolerância religiosa, Brito teve audiência com o secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, pedindo a instalação da Delegacia Especializada Contra Racismo e Intolerância Religiosa. Em 27 de março passado, o vereador aprovou em plenário da Câmara a indicação ao prefeito de Salvador para que instale na Pedra de Xangô, em Cajazeiras X, câmeras para fiscalização e um posto móvel da Guarda Municipal. Essas últimas ações são motivadas pelos ataques a templos e locais sagrados. A imprensa tem noticiado manifestações de intolerância contra a Igreja do Bonfim, a Pedra de Xangô e diversos terreiros de candomblé, como recentemente aconteceu em Alagoinhas, Camaçari e Vitória da Conquista. “Somos filhos do mesmo Deus, somos irmãos, e nada justifica essa animosidade. Em maio último, enviei ofício ao prefeito pedindo a instalação das câmeras e da Guarda Municipal na Pedra de Xangô, conforme indicação aprovada pelos meus pares na Câmara. É preciso urgência para acabar com essa guerra”, declarou Brito.

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