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O vereador Edvaldo Brito (PSD) cobrou hoje (22.05) na tribuna a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, que já se arrasta por 13 anos na Câmara Municipal. O projeto tem previsão de ser votado na próxima semana, mas ainda encontra resistência em alguns vereadores. No seu pronunciamento, Brito lembrou que a sua luta pela igualdade vem de décadas e cita um fato marcante: foi dele o decreto, quando era secretário de Justiça e assinado pelo governador Roberto Santos, que isentou os terreiros de candomblé da necessidade de autorização policial para bater os tambores. Cobrou protagonismo da Casa, assinalando também que o Rio de Janeiro saiu na frente tornando bem imaterial o idioma Iorubá e a capital baiana, uma cidade predominantemente negra, ficou para trás. “Esta Casa, se não votar esse Estatuto, ofende a Constituição Federal, que manda que o negro tenha um tratamento diferenciado legitimado pelo artigo terceiro, e a Constituição Estadual determina que o Estado, apesar de laico, não deixe de proteger esses negros sofridos, como eu, que tive de viver na cozinha dos outros. Eu não entendo porque essa resistência”, destacou o vereador. Num outro momento, Brito propôs um minuto de silêncio pela morte do embaixador brasileiro no Líbano, Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, e da esposa dele, Vera Lúcia, vitimados num acidente de carro na Itália. A proposta foi aprovada por unanimidade no plenário. “Eram grandes amigos meus, da minha família e sempre nos visitávamos, aqui, em Brasília, no mundo. Foi ele quem me ajudou a promover o Encontro de Embaixadores Africanos aqui em Salvador, em outubro de 2011. Uma grande perda para o país”, lamentou o vereador.

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