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Administradora do serviço de hemodinâmica do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), a RadioClinic encerrou o primeiro quadrimestre de 2019 com 1300 procedimentos realizados. Desses, as arteriografias diagnósticas foram as mais procuradas, seguidas pelas angioplastias e intervenções nas vias biliares. Tais indicadores tornam a empresa a líder no segmento dentro da Bahia.

A radiologia intervencionista – subespecialidade cuja RadioClinic é vocacionada – é uma tendência da medicina atual, pois visa os melhores resultados a partir de menores intervenções. Além de cursarem com menos dor no pós-operatório, os procedimentos minimamente invasivos podem ser ambulatoriais (sem a necessidade de internação), apenas com punções, que se tornam praticamente imperceptíveis em pouco tempo.

Dividida em diagnóstica e terapêutica, a técnica conta com procedimentos que podem substituir ou facilitar diversos tipos de cirurgias, conforme explica o diretor da RadioClinic, o radiologista intervencionista Humberto Álvaro. “Hoje, quase não se faz mais biópsia diagnóstica aberta, pois o paciente necessitará de muito mais tempo de internação e, consequentemente, irá demorar a retornar às suas atividades cotidianas. No modo percutâneo, há menos morbidade, menos desconforto e o paciente, normalmente, tem alta em menos de 24 horas. É mais interessante até para programar o tratamento”, detalha.

Neurologia, cardiologia, cirurgia vascular e pediatria são algumas das especialidades médicas que mais se utilizam dos benefícios da radiologia intervencionista. Na lista de procedimentos ofertados, há embolizações, arteriografias, angioplastias, cateterismo cardíaco, acesso transhepático com implante de permcath, drenagem percutânea, colocação e retirada de filtro de veia cava, entre outros.

Hemodinâmica do HGRS

Requalificada em 2017, a hemodinâmica do Hospital Geral Roberto Santos mudou o padrão da assistência oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. Com a nova gestão, o equipamento passou a ser capaz, inclusive, de zerar a fila da Central Estadual de Regulação (CER).

“Em 2014, quando recebemos a hemodinâmica no HGRS, tínhamos apenas uma sala e fazíamos uma média de 30 procedimentos por mês. A partir de 2017, com a alteração de contrato, ganhamos uma nova sala e equipamento mais moderno. Houve, também, uma mudança na forma de produzir. Hoje, temos dois grandes pilares, que é a qualificação da assistência e aumento no volume de atendimentos, já estamos conseguindo fazer cerca de 350 procedimentos por mês, o que representa um acréscimo de quase 400%”, comemora o diretor-geral do Hospital Roberto Santos, o anestesiologista José Admirço Lima Filho, que acrescenta: “conseguimos, ainda, maior giro de leitos, pois 45% dos pacientes atendidos na nossa hemodinâmica são oriundos de outras unidades da rede estadual de saúde”.

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