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Durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta quarta-feira (27), o deputado estadual Marcelo Veiga (PSB) cobrou medidas de inclusão social, cultural e econômica para as comunidades que vivem vizinhas ao aeroporto internacional de Salvador. A comissão recebeu a empresa que gerencia as obras de melhorias do equipamento, a Vinci Salvador Bahia Airports, que integra a rede francesa Vinci Airports. O diretor presidente Júlio Ribas esteve na Alba para falar do empreendimento e foi questionado pelo deputado do PSB sobre quais as ações que a empresa tem realizado para melhorar a situação das famílias que vivem nesta região.

“Passamos por problemas em relação ao aeroporto por anos em uma cidade e em um estado que têm o potencial turístico enorme. Sentimos vergonha do aeroporto da capital, mas é importante a realização das obras, pois circulam milhares de pessoas diariamente neste ambiente. As comunidades em situação de vulnerabilidade social do entorno precisam de maior atenção para conseguirmos gerar emprego e renda, além de envolvê-las com atividades culturais”, salienta Marcelo. O vice-líder do governo na Alba disse também que o estacionamento no aeroporto é muito caro e narrou situações constrangedoras envolvendo agentes de trânsito de Salvador.

“Temos situações que não há necessidade de estacionar, mas também não há necessidade de estar ali, no desembarque, porém muitos agentes da Transalvador acabam aplicando multas para quem está esperando. Minha sugestão é que haja um espaço ou um retorno para que essas pessoas que esperam o desembarque de passageiros possam esperar seus 10 ou 15 minutos sem a necessidade de estacionar e sem a necessidade de ser multado por esperar”, frisa o deputado.

Em resposta ao parlamentar, o diretor presidente da empresa que executa a obra, Júlio Ribas, disse que em relação ao acesso “é um trabalho que o aeroporto deve fazer, mas ainda não fizemos porque existe um calendário para definir onde parar o carro do aplicativo, o táxi, onde para o ônibus executivo, o ônibus do metrô, onde para as pessoas que vêm deixar e receber passageiros. Isso vai ser contemplado. Pelo estudo é difícil levar esses 15 ou 20 minutos, mas pelo menos 10 minutos deve ser possível para que as pessoas peguem ou deixem, mesmo porque já vi situação da pessoa levar multa enquanto tirava uma bagagem do carro. Não faz sentido”.

Ribas também disse que o estacionamento não é operado pela empresa Vinci e sim por um contrato já preexistente com a Estapar. “Como condição do nosso contrato com a Anac, todo contrato comercial que existia antes de nós assumirmos tinha que ser sub rogado – o que acho até justo, ainda que há contratos que questionamos quando é muito baixo ou quando o lojista não faz sentido no mix do aeroporto, mas continuamos com os contratos com tempo determinado, condições e preços. O da Estapar é de longo prazo mesmo porque eles investiram, os números oscilam, mais de R$ 50 milhões e a empresa tem opções de preços mais baratos. E vamos ver esse projeto apesar de termos uma área limitada no aeroporto”.

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