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O líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou nesta terça-feira (19) que a exoneração do ex-ministro Gustavo Bebianno não fará “falta” na articulação política do Palácio do Planalto.

Segundo o líder, a saída de Bebianno também não afetará o trabalho para aprovar projetos de interesse do governo, com destaque para a reforma da Previdência, que será apresentada ao Congresso nesta quarta-feira (20).

Titular da Secretaria-Geral da Presidência, Bebianno teve a demissão anunciada nesta segunda (18). Ele foi a primeira baixa na equipe ministerial de Jair Bolsonaro. Para o seu lugar, o presidente escolheu o general da reserva Floriano Peixoto Neto.

Vitor Hugo comentou o impacto da saída de Bebianno ao chegar ao Palácio do Planalto para conversas com Bolsonaro e com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo).

O líder foi perguntado se a saída de Bebianno do governo fará falta, já que ele tinha boa interlocução com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Vitor Hugo minimizou a demissão.

“Não vai fazer falta, é lógico que vai ter que haver uma reorganização, já está acontecendo, já houve novo ministro escalado e a gente vai prosseguir nas articulações”, declarou.

O líder argumentou que a capacidade de articulação do governo não será afetada pela demissão de um auxiliar de Bolsonaro. Ele lembrou que, conforme a distribuição de tarefas no Executivo, cabe aos ministros Onyx e Santos Cruz desenvolver a articulação política com parlamentares.

“No que tange à liderança do governo, não vai afetar a articulação do governo na Câmara para aprovação das duas pautas provinciais. A prioridade número um do governo é a [reforma da] Previdência”, disse.

“A capacidade de articulação do governo não é afetada pela demissão de um auxiliar do presidente. Se houve quebra da confiança, se o presidente interpretou dessa maneira, então a liderança do governo respeita a decisão do presidente e vai trabalhar da mesma forma”, acrescentou.

Vitor Hugo ainda estimou que a base aliada do governo na Câmara poderá chegar a 372 dos 513 deputados. O cálculo considera partidos que, segundo o líder, estão na oposição ao governo.

“A gente estima que a base pode chegar a 372 [deputados], em função de haver oito partidos com 141 deputados que se declararam de oposição. Então, a base pode chegar até 372”, disse o líder.

G1

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