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A Universidade Federal da Bahia (UFBA) é uma das dez instituições brasileiras mais bem pontuadas no ranking de universidades elaborado pela revista inglesa Times Higher Education (THE), um dos mais importantes do mundo, que acaba de ser publicado. Nesta edição, foram ranqueadas 1.250 universidades de 36 países, o que faz da lista a mais competitiva até o momento, segundo a THE. Um total de 15 instituições brasileiras foram classificadas entre as 1.000 melhores do planeta e 36 entre as 1.100.

A UFBA aparece atrás das seguintes instituições: Unicamp, Universidade de Minas Gerais, Universidade do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de São Paulo, PUC-RJ, Universidade de Brasília e Universidade Federal do ABC.

Avanço

Nos últimos anos, apesar das grandes restrições orçamentárias enfrentadas, como analisa o professor Jorge Sales, da Superintendência de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (SUPAD), a UFBA tem avançado nos indicadores de qualidade, não somente nos rankings, mas também no conjunto de avaliações que as universidades são tradicionalmente submetidas. Os cursos de graduação e pós-graduação conquistam melhores avaliações, pelo INEP/MEC e pela CAPES.

A contínua qualificação do corpo técnico e docente; o investimento em infraestrutura/laboratórios e bibliotecas; o apoio estudantil através das políticas afirmativas; o fomento à pesquisa; as políticas de pesquisa e pós-graduação são algumas das ações que repercutem na instituição em todos os níveis e em todas as suas atividades, garantindo o cumprimento mais efetivo da sua missão institucional.

Alguns dados institucionais são coletados diretamente pelos rankings através da internet. Outros são solicitados à própria instituição e são confrontados, validados através de análises cuidadosas feitas pelas instituições que elaboram os rankings. A UFBA está modernizando os seus sistemas de gerenciamento administrativo e acadêmico. “Penso que é o entendimento da Universidade como uma instituição que funciona de forma integrada, assentada em valores fortemente assimilados pela nossa comunidade (inclusiva, democrática e de qualidade), que produz este efeito: de uma instituição forte, viva, que não se abate diante das dificuldades e os resultados podem ser percebidos pelos rankings”, afirma Sales.

O THE é o mais prestigiado ranking do mundo ocidental. Envolve muitos países e referencia as melhores universidades do mundo. Assim, ele termina influenciando o desenvolvimento das instituições, que buscam melhorar, aperfeiçoar.

Os rankings foram criados para prestar informações à sociedade, sobretudo aos candidatos ao ensino superior, sobre a qualidade dos cursos e das instituições. Por isso, uma boa parte são ligados a empresas de intercâmbio. São sistemas de avaliação feitos à distância, a partir de dados públicos ou coletados diretamente das instituições. Os critérios utilizados são universalmente aceitos pelo mundo acadêmico. Quais sejam: os indicadores de desempenho dos cursos de graduação e pós-graduação; a qualificação do corpo docente; a produção científica e cultural das instituições; o impacto das publicações na comunidade científica (citações); o investimento em pesquisa; a relação com a indústria/empresas e a reputação da instituição.

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