Facebook
Twitter
Google+
Follow by Email
Jovens atendidos pela Fundação Cidade Mãe apresentam produções artísticas
Jovens atendidos pela Fundação Cidade Mãe apresentam produções artísticas

Os jovens atendidos pelas várias sedes da Fundação Cidade Mãe (FCM) em Salvador fizeram uma apresentação artística nesta terça-feira (22), no Centro Cultural da Câmara de Vereadores. O Evento Artístico Cultural – FCM – Um Pedacinho do Nordeste, mostrou várias obras feitas pelos alunos, como pinturas em tela, esculturas, mandalas, papietagem (esculturas feitas de papel) e objetos decorativos que foram expostas, tendo como tema a região Nordeste do Brasil. Além disso, peças teatrais, números de dança e uma premiação do melhor cordel completaram a programação da tarde festiva.

 
A presidente da FCM, Risalva Fagundes, ressaltou a importância do projeto para os mais de dois mil jovens atendidos pela instituição, reduzindo a situação de risco nas várias comunidades com noções de ética, cidadania e outros valores. “O trabalho que essas crianças estão apresentando é fruto de muito empenho por parte de todos os envolvidos. Acreditamos que elas podem fazer ainda mais se existir apoio. Buscamos sempre trabalhar com a autoestima e confiança para mostrar que eles podem fazer de tudo”, acredita Risalva.
 
Os membros do Centro de Convivência Socioassistencial de Periperi fizeram uma apresentação de dança que tinha como trilha sonora o “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. A educadora social Naiara Costa se sentiu orgulhosa da apresentação: “É muito gratificante trabalhar com essas crianças e ver o desenvolvimento de cada um”, disse. Uma das dançarinas do grupo, Catarina Lima, de 10 anos, diz só depender de incentivo para continuar nos palcos: “o mais importante para nós são os aplausos. É o que nos dá confiança”.
 
Um dos vencedores do prêmio de melhor cordel, Alisson Nascimento, de 12 anos, ainda estava surpreso com o título. Ele conheceu e aprendeu a fazer cordéis na FCM de Canabrava, onde também descobriu outra paixão: “gosto de lá porque conheci muita coisa. Hoje o que mais gosto de fazer são os cordéis e jogar capoeira”, revela.
 
Obras – No salão do centro foram expostas as obras feitas pelos alunos. Júlia Beatriz dos Santos, de 15, há dois anos entrou para o programa AABB Comunidade, da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), em Piatã. No local, Júlia aprendeu a fazer esculturas e apresentou uma delas, uma dançarina usando a técnica da papietagem: “É um bom aprendizado e podemos desenvolver em casa. É muito proveitoso’, afirma. O professor de artes da AABB Comunidade, Júlio Sacramento, explica que os jovens aprendem a fazer arte de uma forma diferente. “Nós buscamos através da arte desenvolver o senso crítico dos alunos e pensar o mundo de outra forma’, garante o professor.
 
A primeira turma de artes do Programa Jovem Aprendiz, que atua em parceria com o Centro de Convivência Socioassistencial Cristo é Vida, na Chapado do Rio Vermelho, trouxe várias esculturas e pinturas em tela para o evento. Os alunos trouxeram obras retratando baianas, cangaceiro, pescador e outras figuras do nordeste brasileiro. “Com o foco no tema, trouxemos personagens que representam nossa região e mostramos toda a sua diversidade. No projeto, aprendemos a desenhar e pintar. É o que nos completa”, explica o aluno Anderson Sena, de 20 anos.

You may also like