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Problemas relacionados à falta de estrutura, trabalho infantil, acessibilidade e mobilidade na Ilha de Maré foram diagnosticados em visita da equipe do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), nesta segunda Feira (3). As promotoras da Infância e da Juventude do Ministério Público da Bahia, Karine Espinheira e Ana Kristina Lehubach Prates acompanharam a ação.
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), escolas municipais e entidades das comunidades de Santana e Praia Grande foram visitados com o objetivo de observar violações aos direitos das crianças e dos adolescentes.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Renildo Barbosa, órgãos serão acionados para estudar, juntos, medidas para garantir os direitos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para Barbosa, a instalação de um conselho tutelar em uma das comunidades ajudará na resolução dos problemas.
“Vamos procurar todos os órgãos envolvidos para discutir as violações de direitos encontradas nas comunidades da ilha. O nosso papel é lutar para que os direitos da criança e do adolescente sejam preservados”, afirmou Renildo Barbosa.
Ainda de acordo com o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, para verificar a evolução do tratamento das violações encontradas, a equipe do órgão fará um ciclo de visitas às comunidades da Ilha de Maré. “Continuaremos esse acompanhamento contínuo até percebemos, que as dificuldades desses locais foram devidamente resolvidas”, prometeu Barbosa.

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