Facebook
Twitter
Google+
Follow by Email
Radar colocado na Avenida Suburbana sem Placas de Velocidade
Radar colocado na Avenida Suburbana sem Placas de Velocidade

Salvador está virando a capital dos radares, nos últimos dois anos mais de R$ 80 milhões foram arrecadados pelos cofres municipais só com multas. Onde este dinheiro está sendo investido ninguém sabe e agora a Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM) questiona a legalidade na instalação destes equipamentos.

Segundo a entidade, a maioria dos radares instalados na capital baiana não respeita a resolução 396/2011 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). De acordo com a resolução, é obrigatório um estudo técnico para justificar a instalação de radares nas vias públicas. Neste estudo devem contar informações como: Número dos acidentes no local; Histórico descritivo das medidas de engenharia adotadas antes da instalação; Visibilidade do equipamento; Disponibilidade dos referidos estudos ao público na sede do órgão; dente outros.

“Após analisar a resolução, nos cabe perguntar o porque da instalação desenfreada e sem atender a todas as exigências estabelecidas de tantos equipamentos pela cidade, como também da utilização de alguns equipamentos sem propiciar a garantia de visibilidade necessária do mesmo”, informou André Camilo, vice-presidente da ASTRAM.

Diante dos fatos, a entidade orienta a população soteropolitana a procurar seus direitos com relação às multas recebidas oriundas dos radares instalados na cidade.

“Além de lutar pela garantia dos direitos dos servidores em Trânsito e Transporte a ASTRAM tem o dever de zelar pela qualidade dos serviços prestados à população soteropolitana. Não concordamos com a atual forma de gestão da Transalvador que visa apenas a arrecadação e deixa de lado o principal objetivo de um órgão de trânsito que é a proteção a vida, através do investimento em campanhas educativas, ampliação da sinalização, instalação de semáforos inteligentes e melhoria nas instalações do órgão para seus servidores e o atendimento a população”, concluiu Luiz Bahia, presidente da ASTRAM.

You may also like