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Ao menos 521 candidatos nestas eleições utilizam títulos religiosos no nome de urna, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento feito pelo G1 leva em conta os pedidos de registro, atualizados até a tarde desta sexta-feira (17).

Em 2014, foram 489 pedidos de candidatura, de acordo com o levantamento.

O nome de urna é uma das principais formas usadas pelos candidatos para chegar ao eleitor, sendo utilizado durante toda a campanha. Todos os candidatos devem indicar um nome de urna no pedido de registro.

Segundo o TSE, o nome de urna pode ser um “prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual o candidato é mais conhecido” e deve ter no máximo 30 caracteres. Além disso, ele não pode deixar dúvida sobre a identidade do candidato nem atentar contra o pudor, ser ridículo ou irreverente.

Gabriela Figueiredo Netto, doutoranda em ciência política na USP, explica que essa prática faz com que eleitores de uma determinada religião possam “identificar um candidato da mesma religião, produzindo um efeito de identidade de grupo”. “Teoricamente ambos se aproximam das mesmas ideias e dos mesmos interesses.”

O principal título religioso utilizado nos pedidos de registro de 2018 é o de “pastor” ou “pastora”, em 313 casos, seguido por “irmã” ou “irmão” (97) e “missionário” ou “missionária” (40).

o menos 521 candidatos nestas eleições utilizam títulos religiosos no nome de urna, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento feito pelo G1 leva em conta os pedidos de registro, atualizados até a tarde desta sexta-feira (17).

Em 2014, foram 489 pedidos de candidatura, de acordo com o levantamento.

O nome de urna é uma das principais formas usadas pelos candidatos para chegar ao eleitor, sendo utilizado durante toda a campanha. Todos os candidatos devem indicar um nome de urna no pedido de registro.

Segundo o TSE, o nome de urna pode ser um “prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual o candidato é mais conhecido” e deve ter no máximo 30 caracteres. Além disso, ele não pode deixar dúvida sobre a identidade do candidato nem atentar contra o pudor, ser ridículo ou irreverente.

Gabriela Figueiredo Netto, doutoranda em ciência política na USP, explica que essa prática faz com que eleitores de uma determinada religião possam “identificar um candidato da mesma religião, produzindo um efeito de identidade de grupo”. “Teoricamente ambos se aproximam das mesmas ideias e dos mesmos interesses.”

O principal título religioso utilizado nos pedidos de registro de 2018 é o de “pastor” ou “pastora”, em 313 casos, seguido por “irmã” ou “irmão” (97) e “missionário” ou “missionária” (40).

Fonte: G1

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