Facebook
Twitter
Google+
Follow by Email

A Polícia Federal (PF) abriu novo inquérito para investigar suspeita de pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu, relatados em depoimento espontâneo do ex-vice-presidente da Engevix, Gelson Almada, ainda em 2017. A investigação foi aberta na sexta-feira (13).

Em dezembro de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou a terceira denúncia contra Dirceu, na qual foi acusado de receber propina da Engevix e da UTC, e afirmou que Almada disse que firmou contratos fictícios com uma empresa de comunicação a fim de justificar pagamentos ilícitos ao ex-ministro.

O ex-vice-presidente da Engevix disse que os serviços previstos em contratos, em 2011 e 2012, não foram prestados e somaram R$ 900 mil. Almada disse ainda que os pagamentos foram combinados com Milton Pascowitch, delator da Lava Jato, que seria o operador da propina.

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, aceitou a terceira denúncia contra Dirceu em fevereiro deste ano. No entanto, ao aceitar, determinou a suspensão do processo por um ano por envolver pessoas já condenadas na operação.

Na mesma decisão, Moro determinou a abertura do inquérito para investigar o pagamento relatado por Almada, que está preso por corrupção de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A pena dele, que foi aumentada na segunda instância, é de 34 anos de prisão.

Dirceu está solto desde o fim de junho por uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) a 30 anos e 9 meses de prisão acusado dos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O advogado do ex-ministro limitou-se a dizer que “a credibilidade do delator para a defesa é nenhuma”.

Fonte: G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You may also like