Desde a manhã desta segunda-feira (25), cerca de 130 mil doses da campanha de vacinação contra gripe estão disponíveis nas 126 salas de imunização da rede municipal de Salvador. Agora, a oferta do imunobiológico que protege contra o H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B foi ampliada para crianças de 5 a 9 anos de idade e adultos de 50 a 59 anos, além do público alvo, seguindo orientação do Ministério da Saúde.
“Só neste ano tivemos 91 casos de H1N1 e 20 de influenza B confirmados com 13 óbitos, incluindo de uma criança de apenas 02 anos. Os dois novos grupos recomendados pelo Ministério da Saúde são suscetíveis a desenvolver complicações por causa da influenza, como pneumonia ou uma internação hospitalar por isso uma ótima oportunidade de ficarem imunizados” explicou, Luiz Galvão, secretário municipal da Saúde.
Finalizada na última quinta-feira (21), Salvador foi uma das capitais que conseguiram atingir a meta de imunizar pelo menos 90% do grupo prioritário da estratégia, o que corresponde a pouco mais de 541 mil pessoas. “O resultado é extremamente satisfatório, pois mesmo em um cenário totalmente adverso, incluindo uma desgastante greve dos caminhoneiros no período da campanha, os servidores da SMS mostraram seu comprometimento com a saúde dos nossos munícipes e se mantiveram firmes nas estratégias definidas. A condução competente do prefeito ACM Neto e o apoio dos colegas da educação e Prefeituras-Bairros foram aliados fundamentais para chegarmos a este resultado” comemorou o gestor.
As vacinas seguem disponíveis das 08h às 17h, nas unidades básicas de saúde da rede municipal. Para tomar a vacina é necessário levar um documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. O portador de doença crônica deve levar prescrição médica da vacina influenza com o motivo da vacinação ou relatório médico da patologia.
A partir de agora poderão ser imunizadas:
– Crianças de 6 meses a nove anos;
– Adultos a partir de 50;
– Trabalhadores da saúde;
– Gestantes; Puérperas (mulheres que estão amamentando);
– Professores das redes pública e privada;
– Portador de doenças crônicas;
– Indígenas;
– Pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas);
– Profissionais do sistema prisional.