Galvão Bueno foi o grande destaque do “Conversa com Bial” desta quinta-feira (31). Ele falou sobre a Copa do Mundo da Rússia, o amigo Ayrton Senna e de seus bordões nas transmissões.
A Pedro Bial, Galvão contou como faz para rebater as críticas que recebe por, segundo os críticos, exagerar no ufanismo e patriotismo. “Eu grito mais alto”, disse o narrador, arrancando aplausos da plateia e do anfitrião.
Na conversa, ele relembrou como conheceu o apresentador. “Você era empolgado demais em quadra. Teve a sorte de eu não ter te marcado”, brincou Bueno, que já praticou futebol, atletismo, natação, basquete, handebol, vôlei, hipismo, tênis e golfe.
Sobre o amigo Senna, morto em 1994, Galvão relembrou um fato que só ele foi testemunha. “Pouco antes de me despedir, ele (Ayrton) pediu ao seu empresário uma bandeira da Áustria. Ele disse: ‘Eu vou ganhar a corrida e quero fazer uma homenagem ao Ratzenberger (piloto que morreu nos treinos, um dia antes da morte do Senna)’. Só eu sou testemunha disso”, confidenciou.
Quanto ao famoso bordão “Vai que é sua, Taffarel”, o jornalista disse: “O Taffarel foi um gigante, mas o cara não saia do gol e teve uma hora que deu desespero e disse ‘Vai que é sua, Taffarel’, pelo amor de Deus!”.
Sobre o grito de comemoração do tetra na Copa de 94, Galvão Bueno foi direto: “Cabia no momento, quando colocam agora, eu morro de vergonha”, disparou.
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