Com o objetivo de aumentar a cobertura da vacina contra a gripe em Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde irá intensificar as ações extramuros a partir dessa sexta-feira (18). Além das 126 salas de vacina funcionando nos postos de saúde tradicionais, será ampliada a busca ativa do público alvo em abrigos, creches, escolas, hospitais e maternidades do município.
“Estamos percebendo uma certa resistência por parte da população em procurar os postos, apesar de todo o empenho da pasta no sentido de conscientizá-los da importância da vacinação. Temos pressa em proteger nossas crianças, idosos, gestantes e demais grupos elegíveis, já que nesse ano são dez óbitos contabilizados por conta do agravo”, pontuou Doiane Lemos, subcoordenadora de Doenças Imunopreveníveis de Salvador.
Durante a estratégia os profissionais irão além do espaço físico das unidades de saúde, ou seja, levar o imunológico aos principais grupos prioritários que estão concentrados em abrigos, creches, escolas, hospitais, maternidades e delegacias já que nesses locais estão (crianças -menores de 05 anos-, gestantes, puérperas, profissionais de saúde, idosos e pessoas privadas de liberdade, por exemplo). Os idosos acamados, o familiar deverá realizar o agendamento na unidade de saúde mais próxima de sua casa para que os profissionais possam ir até a residência fazer a imunização. É necessário apresentar documento de identificação, cartão SUS e comprovante de residência.
Iniciada no dia 23 de abril, Salvador já imunizou cerca de 322 mil indivíduos, o que corresponde a 53% de cobertura. As crianças permanecem com uma baixa procura com apenas 35,6% (mesmo após duas crianças terem morrido na capital, vítima da influenza).
A campanha que segue até 01 de junho, a meta é vacinar pelo menos 90% das 541.451 pessoas que compõe a população alvo na capital, conforme recomendo pelo Ministério da Saúde. Os postos da capital funcionam de segunda a sexta-feira (exceto feriado), das 8:00 às 17:00 horas.
“É importante não deixar para a última hora já que a vacina leva de 7 a 10 dias para fazer efeito no organismo. Ainda temos dois meses chuvosos nesse primeiro semestre do ano com temperaturas mais baixas, quando as pessoas permanecem mais tempo em locais fechados propícios à circulação do vírus e consequentemente à contaminação da doença”, finalizou Doiane Lemos.