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Em um clássico só com presença da torcida tricolor, o Bahia aproveitou o mando de campo e conseguiu inverter a vantagem pertencente ao Vitória com o triunfo de 2×1 no jogo de ida da final do Campeonato Baiano, disputado neste domingo (1º), na Fonte Nova.
A decisão do título será no domingo que vem (8), no Barradão, e o Bahia jogará pelo empate. Ao Vitória, triunfo por qualquer placar é suficiente para conquistar o tricampeonato estadual.

Dessa vez a violência não teve espaço entre os jogadores, mas nem por isso o clássico deixou de ser polêmico: o segundo gol tricolor saiu de um pênalti mal marcado pela arbitragem.

O JOGO
A primeira boa chance foi do Vitória, em cruzamento de Nickson que Filippe Soutto desviou de cabeça e o goleiro Douglas, de mão trocada, espalmou para escanteio.

O Bahia conseguiu criar doas boas oportunidades em jogadas individuais pelo lado esquerdo do garoto Marco Antônio – um dos destaques do clássico -, mas em ambas, a zaga rubro-negra afastou o cruzamento.

Aos 24 minutos, o primeiro gol. Vinícius tabelou com Zé Rafael e encontrou Edigar Junio com um passe preciso entre as pernas de Walisson Maia. O camisa 11 mostrou que não vacila nos jogos decisivos e tocou na saída de Fernando Miguel para abrir o placar.

O gol tricolor fez a arquibancada da Fonte Nova pulsar. Empurrado pela torcida, o Bahia por pouco não ampliou dois minutos depois, em um chute colocado de Marco Antônio, que passou perto.

O Vitória teve a chance de empatar com Neilton, aos 33 minutos. O camisa 10 aproveitou o cochilo de Lucas Fonseca e saiu de cara com Douglas, que saiu da área para abafar o chute e impediu o gol. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira marcou toque de mão do goleiro tricolor, que recebeu cartão amarelo. Na cobrança da falta, Nickson bateu no meio do gol e Douglas fez a defesa tranquilamente.

No finalzinho do primeiro tempo, mais uma vez Marco Antônio deixou Lucas na saudade, com dois dribles seguidos, e cruzou rasteiro. A bola bateu na canela de Zé Rafael e voltou nas mãos de Fernando Miguel.

O Vitória retornou para o segundo tempo com o garoto Luan no lugar de Jonatas Belusso, mas foi o Bahia, que não fez modificações, que voltou a balançar as redes. Marco Antônio, em ótimo passe, encontrou Vinicius na grande área. O goleiro Fernando Miguel saiu para o lance e o camisa 29 se jogou, forçando o contato. O árbitro foi na dele.

Após quatro minutos de catimba do goleiro rubro-negro, o próprio Vinicius foi para a cobrança e bateu no meio do gol, ampliando para 2×0, aos 8 minutos. Na comemoração, a dancinha característica, mas desta vez, em frente à torcida tricolor.

Quando parecia em apuros, o Vitória reagiu rápido e conseguiu diminuir após cinco minutos, graças à ótima tabela entre Neilton e Juninho. O atacante rubro-negro achou Luan, que pegou de primeira e marcou um belo gol aos 13 minutos.

Logo após o gol sofrido, Guto Ferreira colocou Nilton no lugar de Elton. O Vitória melhorou após diminuir o placar e por pouco não conseguiu o empate em outra jogada de Neilton. Ele deu passe para Juninho, que ia sair de cara para o gol, mas a bola bateu no seu calcanhar.

Sentindo o melhor momento do Vitória na partida, a torcida do Bahia gritou pelo nome de Régis, que prontamente foi chamado para entrar no lugar de Vinícius. O time voltou a assustar e quase ampliou na jogada trabalhada entre Marco Antônio e Edigar Junio. O camisa 11 serviu Léo Pelé, que bateu cruzado para a grande defesa de Fernando Miguel.

Apesar da insistência do Bahia nos minutos finais, o placar não se alterou mais.

IBAHIA

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