Facebook
Twitter
Google+
Follow by Email

Cerca de 700 mulheres que perderam a mama devido ao câncer poderão ter a autoestima restabelecida. Isso será possível através da doação feita pela Braskem de 300 kg de resina plástica polietileno para Liga Baiana Contra o Câncer (LBCC), do Hospital Aristides Maltez (HAM). O polietileno é empregado na produção de embalagens e utilidades domésticas, entre outras destinações, e nas próteses mamárias externas serve como enchimento para os sutiãs produzidos pelo Grupo Voluntário de Apoio a Mulheres Mastectomizadas.

Essas próteses possibilitam, de forma imediata, a reformulação estética das mulheres que perderam a mama, e que não têm condições de realizar a reconstrução cirúrgica. “Essa doação garantirá a confecção de prótese pelo período de um ano”, diz Humberto Luciano Souza, superintendência da Liga Baiana Contra o Câncer. Ele ressalta, ainda, a importância dessas próteses para as pacientes. “São pessoas de baixo poder aquisitivo, que têm a possibilidade de melhoria da sua aparência após uma cirurgia mutiladora. É de uma relevância que só as mulheres, seus familiares e profissionais que vivenciam a situação têm a capacidade de observar a satisfação”, garante Souza.

Inicialmente as próteses eram preenchidas com sementes de painço (cereal) misturadas com bolinhas de isopor. Mas com esse enchimento as próteses tinham que ser trocadas com muita frequência, pois estragavam com facilidade. Com polietileno a prótese resiste por cerca de 18 meses e pode ser usada para ir à praia ou à piscina.

A parceria entre a Braskem e a Liga Baiana Contra o Câncer teve início em junho de 2002 e já resultou na confecção de 9.753 próteses externas. “A utilização da nossa resina para esta finalidade tão nobre está intrinsecamente ligada ao propósito da Braskem, que é o de melhorar a vida das pessoas através de soluções sustentáveis da química e do plástico” destaca Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia.

As próteses mamárias externas são distribuídas gratuitamente às pacientes após análise do Serviço de Fisioterapia do Hospital Aristides Maltez, que avalia o tamanho em relação à outra mama para não ficar desproporcional. A indicação do uso, adaptação e manejo é realizada por quatro profissionais do serviço de fisioterapia do HAM.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You may also like