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A cidade de Salvador foi convocada para participar da primeira edição do “Reinventing Cities” (Cidades Reinventadas), uma competição global que estimula empreendimentos sustentáveis e inovadores nos centros urbanos. Em todo o planeta, apenas 15 municípios foram escolhidos para participar da disputa, que começou nessa quinta-feira (16).

Além da capital baiana, estão na disputa as cidades de Auckland (Nova Zelândia), Cidade do Cabo (África do Sul), Chicago (EUA), Houston (EUA), Lima (Peru), Madrid (Espanha), Cidade do México (México), Milão (Itália), Oslo (Noruega), Paris (França), Quito (Equador), Reykjavik (Islândia), Rio de Janeiro (Brasil) e San Francisco (EUA). Cada um dos locais definiu espaços públicos subutilizados que possam ser desenvolvidos em estruturas mais sustentáveis e resilientes.

“O Reinventing se integra a um conjunto de ações que a Prefeitura tem desenvolvido para internacionalizar nossa cidade. O concurso possibilitará ideias inovadoras e sustentáveis para áreas da cidade com potenciais transformadores”, destaca André Fraga, secretário municipal da Cidade Sustentável e Inovação (Secis).

Durante a competição, as cidades escolhidas devem convidar arquitetos, construtoras, ambientalistas, grupos comunitários, inovadores e artistas para colaborar com o projeto. Por isso, a Prefeitura de Salvador, por meio da Secis, está convocando os setores públicos e privados para que trabalhem juntos, a fim de identificar novas soluções e deixar a cidade ainda mais preparada para o futuro. Os municípios finalistas serão escolhidos em junho de 2018.

Espaços – Em Salvador, foram escolhidas quatro áreas que podem ser transformadas em estruturas mais resilientes e sustentáveis: o terminal do Aquidabã, por sua posição estratégica no centro da cidade, rodeado de comércio popular; o complexo do Vale dos Barris, que engloba tanto as vias de acesso quanto as áreas de entorno; a antiga sede da Limpurb (Empresa de Limpeza Urbana de Salvador), que mede cerca de um hectare e tem grande potencial para novas instalações; e o prédio da Prefeitura, que fica no Centro Histórico e pode ser tornar uma estrutura mais inteligente.

Além de ajudar a população do entorno das áreas escolhidas, a intenção é que todos os projetos sejam copiáveis, ou seja, possam ser repetidos em outros lugares no mundo. Em outras palavras, as equipes precisam não apenas utilizar da criatividade, mas também demonstrar que os desempenhos ambientais podem ser alcançados em combinação com uma arquitetura notável e benefícios à comunidade em qualquer lugar do mundo.

Outras iniciativas – A capital já participa do Grupo C40, que engloba cidades que têm projetos para a melhoria do clima do planeta, e do 100 Resilient Cities, os 100 municípios que desenvolvem ações de resiliência no mundo. Agora, o desafio é criar novos padrões de empreendimento, com mesmo foco na resiliência, na mudança climática e nas emissões de carbono.

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