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Um grupo formado por 360 empreendedores que compõem oito centrais de negócios lançou, nesta sexta-feira (15), no Hotel Deville, em Salvador, a Federação das Redes de Negócios Multissetoriais. O evento contou com a presença de empresários, prefeitos e parlamentares como a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel (PSD-BA) e os deputados Angelo Almeida (PSB) e Heber Santana (PSC).

A senadora Lídice da Mata, que é uma das principais apoiadoras da iniciativa, ressaltou a importância da formação da Fernem e defendeu o fortalecimento das centrais de negócios para o desenvolvimento do comércio e empresas de caráter regional. A parlamentar baiana também criticou o tratamento dado pelo governo federal aos estados do Nordeste, sobretudo à Bahia. “Recentemente, senadores de todas as regiões do Brasil apoiaram a renegociação das dividas das Unidades da Federação do Sul e do Sudeste, a pedido do próprio governo e agora eles retaliam a Bahia e outros estados nordestinos. No nosso caso, se arrasta a liberação dos R$ 600 milhões para investimentos em áreas essenciais. A Bahia é um dos poucos estados do País que estão a pleno vapor com importantes obras sendo tocadas”, disse.

O presidente da Fernem, o empresário Josué Teles ressalta a iniciativa que, segundo ele, é inédita no País. “Essa federação nasceu da necessidade de criar um grupo que represente as centrais de negócios, que mesmo sendo de setores diferentes, têm demandas muito comuns. Chegamos à conclusão de que essa nova forma de fazer negócio não é representada por parte das entidades de classe tradicionais, pois as centrais são formadas por empresários que tem necessidades específicas”, explica.
Ainda de acordo com o presidente da Fernem, inicialmente o trabalho será dividido em três frentes. “A primeira é o fortalecimento das centrais de negócios, não só nas questões tributárias mas também no que envolve a qualificação dos associados. A segunda está em agregar mais centrais para a nossa Federação e por fim, iremos fomentar a criação de novas centrais de negócios na Bahia, pois enxergamos que existem muito espaço para isso”, contou o dirigente da rede Mix Bahia.
Governo – A nova entidade propõe a criação de uma legislação específica para as centrais de negócios baianas. Entendimentos estão avançados com o Governo da Bahia, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico. “Já estamos discutindo o assunto há alguns meses e o Estado está buscando uma forma de adequar a necessidade dos empreendedores à política fiscal do governo”, ressaltou o subsecretário da pasta, Luiz Gonzaga.

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