Presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal, o vereador Sidninho (Podemos) avaliou a paralisação de 48 horas dos professores da rede municipal iniciada nessa quarta (12), como alternativa justa da categoria para protestar contra a atual situação por que passa a educação da capital baiana. “A rede está em colapso, visto que falta merenda escolar de qualidade, tema já acompanhado por nós e levado à discussão no primeiro semestre. Além disso, o fardamento não foi disponibilizado em diversas unidades e para piorar recebemos a denúncia da APLB Sindicato de que o material didático não chegou na grande maioria das escolas”, reagiu Sidninho.
“Precisamos apurar junto ao Executivo municipal outros questionamentos do sindicato, a exemplo da ausência de prestação de contas da prefeitura junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o que impede que as escolas recebam verbas do governo federal. Com isso, quem sofre são os alunos do município que precisam de educação de qualidade. Se na escola falta tudo e a Prefeitura não se mobiliza para atender, é contribuir para que milhares de alunos não consigam qualificação adequada para almejar um futuro melhor. E isso não podemos aceitar”.
Sidninho também questionou a falta de reajuste salarial para os professores municipais, já que há no orçamento da prefeitura verba destinada para essa finalidade.“A população quer saber porque existindo dinheiro em caixa, como consta no Demonstrativo de Despesa com pessoal no site transparência, os professores são submetidos à penúria nesses dois últimos anos sem reajuste. Professores municipais só experimentaram fase positiva no período de Bacelar à frente da Secretaria de Educação. Nessa época a categoria teve ganho real e não houve sequer um dia de paralisação”, conclui.