A Reitoria da Universidade Federal da Bahia resolveu inovar na gestão dos seus oito pavilhões de aulas: a partir de agora, eles passam a ser administrados separadamente, por seis diferentes coordenadores, todos servidores do corpo técnico-administrativo da UFBA. O pavilhão de aulas do campus do Canela (PAC) e os pavilhões de aulas da Federação I, III e VI terão um gestor cada. Um mesmo coordenador acumulará os PAFs IV e V (em Ondina), e outro, os dois pavilhões do campus de São Lázaro.
A expectativa da medida, que descentraliza oficialmente a administração desses espaços, é reduzir a burocracia necessária para que problemas complexos, como a alocação de cursos e eventos em salas de aula e auditórios, ou simples, como a manutenção elétrica, sejam resolvidos com maior agilidade. A meta fundamental é acelerar a universalização do conceito de “sala de aula mínima” proposto pelo reitor João Carlos Salles: espaços dotados de equipamento de projeção audiovisual, computadores, climatização, iluminação e mesas e cadeiras adequados – ou seja, o “básico” em termos de infraestrutura e conforto para que uma aula aconteça.
“A forma de pensar a administração dos pavilhões centralizadamente funcionou enquanto havia apenas três unidades. Mas, agora que são oito, situados em diferentes bairros e campi, é muito importante que haja um responsável por cada núcleo”, avalia a professora Nancy Vieira, à frente da Supac (Superintendência de Administração Acadêmica), órgão responsável pela coordenação, fiscalização, execução e superintendência das atividades de ensino de graduação, pós-graduação e extensão da UFBA.