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Iniciada em 18 de abril, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza ainda apresenta baixa adesão nos postos de saúde de Salvador. Até o momento, apenas 57 mil pessoas foram vacinadas, o que corresponde a pouco mais de 9% do público alvo estimado na capital.
A meta da Secretaria Municipal da Saúde é imunizar pelo menos 90% de 673 mil indivíduos entre idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde e professores do serviço público e privado, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade para alcançar a cobertura vacinal determinada pelo Ministério da Saúde.
De acordo com Doiane Lemos, subcoordenadora de Imunização do município, a vacinação é a principal medida preventiva da enfermidade que apresenta maior incidência no início do próximo semestre. “Normalmente o pico dos casos de gripe acontece a partir dos meses de junho e julho. Por esse motivo é importante a imunização agora para que no período onde a incidência da doença é maior as pessoas com maior vulnerabilidade estejam protegidas, e essa baixa procura pela vacina nos preocupa. Chamamos atenção também para os professores, cujo índice de comparecimento às unidades de saúde está bem abaixo do esperado”, alertou.
A campanha de vacinação contra influenza segue até o dia 26 de maio nas 126 salas de vacinação das unidades básicas e saúde da família espalhadas em todas as regiões da cidade de segunda a sexta-feira (exceto feriado), das 08 às 17 horas. Para ampliar o acesso do público à imunização, em 13 de maio será realizado o Dia D da estratégia, quando serão instalados pontos de imunização nos postos de saúde e locais estratégicos como shoppings, supermercados, escolas, creches, associações, igrejas e estações de transbordo.
 
Dados – Em 2017, a Vigilância Epidemiológica da capital notificou 71 ocorrências de doença causadas por vírus respiratórios em Salvador. Desse total, três casos foram registrados como infecção pelo H1N1. Apesar da redução das ocorrências em relação ao ano passado, a circulação do vírus na cidade reitera a importância da imunização.
“Ano passado foi bastante atípico porque tivemos um número significativo de casos de influenza no país, inclusive a severidade dos episódios chamou a atenção dos profissionais de saúde com ocorrências de óbitos. Em 2017, registramos redução dos casos, no entanto, o boletim epidemiológico demonstra que os vírus estão circulando na cidade e o bloqueio vacinal é a medida mais eficaz para evitarmos a proliferação da doença”, afirmou Doiane Lemos.
 
Febre amarela – Simultaneamente à campanha contra gripe, os postos de saúde da rede municipal seguem imunizando os indivíduos que ainda não receberam nenhuma dose da vacina conta febre amarela. A estratégia, que faz parte do calendário básico de vacinação e fica disponível durante todo o ano, está funcionando em 111 unidades de referência espalhados pela cidade.

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