Nome certo em praticamente todas as delações premiadas da Operação Lava-Jato, e já alvo de cinco inquéritos proveniente da investigação da Polícia Federal, Luiz Inácio Lula da Silva continua almejando a presidência da República. E já avisa: caso seja candidato em 2018 e acabe eleito, irá regulamentar o mercado de mídia e ignorar solenemente veículos de comunicação, que agem “contra” ele, como a Globo e a revista Veja.
A declaração foi feita na última segunda-feira (24), durante um seminário sobre economia realizado na Fundação Perseu Abramo, em Brasília. Além de querer regulamentar a mídia – ato que pode ser considerado como uma espécie de “censura” a veículos de comunicação –, Lula também afirmou que não irá almoçar com “os Marinho”, nem falar com a Veja, caso seja eleito.
“Eles vão ter que entender que estarão lidando com um cidadão diferente”, disse, presunçoso. “Se não sabem lidar com as mentiras que eles inventarem, eu não posso fazer nada”, completou, eximindo-se de qualquer responsabilidade dos crimes financeiros e políticos em que estaria implicado, constantemente repercutidos na imprensa, de forma geral.
“Está chegando a hora de parar de falatório e provar. A prova em cima do papel. Quero que mostrem uma conta, um desvio de conduta meu”, concluiu. Lula ainda ligou Aécio Neves, candidato à presidência em 2014 e também alvo da Lava-Jato, às Organizações Globo: “Eles que escolham seu candidato, porque eu já derrotei o candidato da Globo”, afirmou.
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