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O vereador Toinho Carolino questionou na sessão dessa quarta (26), na Câmara Municipal, a adoção de torcida única nos quatro clássicos BaVi, após a notificação dos clubes pela Confederação Brasileira de Futebol atendendo ao Ministério Público da Bahia. “Isso é apenas um paliativo, o que deve acontecer é o monitoramento dos verdadeiros líderes da violência que frequentam os estádios e se infiltram nas organizadas”, argumenta.

“É um retrocesso não termos torcida visitante nos clássicos, apenas torcida única. Os chefes de torcida podem identificar quem provoca a violência. As pessoas que usam o futebol para praticar atos criminosos devem ser listadas pela Secretaria de Segurança Pública e proibidas de ir aos jogos. Em São Paulo, por exemplo, membros de organizadas que se envolveram em casos de violência, são obrigados a se apresentar à delegacia mais próxima de casa em dias de jogos. Esse cuidado sim, surtiria muito mais resultado, que é o que todos nós queremos, que os cidadãos de bem possam ir ao estádio junto com sua família, torcer pelo time do coração e encontrar um ambiente pacífico, como deve acontecer no esporte”.

Para a partida dessa quinta no Barradão, um percentual maior de policiais vai atuar no estádio e nas imediações, onde vale a torcida única. “Nesse caso, para que reforçar tanto o policiamento, já que apenas uma torcida vai assistir à partida?, questiona. “Onde está a lógica de que torcida única representa segurança?”.

A Federação Bahiana de Futebol é contrária à determinação, anunciada na véspera do clássico de hoje.“Precisamos criar formas efetivas para melhorar a sensação de segurança de torcedores visitantes ou não”.

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