Foram criados dois novos jardins centrais. O mobiliário urbano da praça é composto por bancos, lixeiras, floreiras, bicicletário e quatro barracas padrão JC Decaux – placa de aço galvanizado com vidro, além de um quiosque. Já a Rua Fonte do Boi teve 900 m² de calçadas em pedra portuguesa construídos e também teve suas galerias de drenagem completamente recuperadas. Com a reurbanização das três áreas, toda a rede de iluminação pública passou a ser subterrânea.
ACM Neto frisou que o conceito da segunda etapa das obras no Rio Vermelho, que vai receber uma programação cultural especial para o Verão de 2017, com eventos organizados pela Prefeitura e por empresas parceiras, é o mesmo das demais intervenções na orla da cidade. “É o conceito de devolver a cidade ao cidadão, que tem de andar na rua, conviver, ocupar o espaço público. Inauguramos esse conceito na Barra e continuamos assim nos demais trechos, inclusive na primeira etapa do Rio Vermelho. E vamos continuar assim nas próximas intervenções”, afirmou, anunciando que será feita, ano que vem, a requalificação da região do Quartel de Amaralina, bem como de outras partes do litoral no Subúrbio Ferroviário, Stella Maris, Ipitanga e Flamengo.
A Igreja de Sant´Ana foi pintada e a Casa de Iemanjá foi totalmente requalificada. Em frente à igreja, o monumento em homenagem aos escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, bem como Fadul, o cachorro do casal, foram requalificados. Ainda no Largo de Santana, foi regularizada toda a área de mesas de bares, com a construção de patamares de forma a permitir um maior conforto para os usuários em um dos espaços mais tradicionais do Rio Vermelho. Foram construídos quiosques em eucalipto para as baianas de acarajé.
No trecho entre o Largo de Santana e o Largo da Mariquita foi implantado um espaço compartilhado com pavimento intertravado e passeios em pedra portuguesa de forma a dar destaque à área mais boêmia e cultural do Rio Vermelho. Foi implantado um palco aberto para pequenos shows (o Toca Raul), em homenagem a Raul Seixas. Foi ainda totalmente recuperada Casa de Iemanjá, com toda a estrutura para os pescadores: banheiros e armários para a guarda de material de pesca, entre outros benefícios.
A praça em frente ao restaurante Fogo de Chão também fez parte da obra sendo integrada à Praça Colombo com ornamentação em pedras portuguesas. Já a Praia da Paciência ganhou um mirante. Todo o projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira.