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A Record foi condenada a indenizar a atriz Íris Bruzzi, de 81 anos, pelo processo exigindo reconhecimento de direitos trabalhistas que ela movia contra a emissora. A atriz, que fez seis novelas no canal, já havia ganhado o processo em primeira instância, mas a Record entrou com recurso. No julgamento em segunda instância, que aconteceu no final do mês passado, a sentença foi confirmada. No total, o valor da indenização deve girar em torno de 1,5 milhão de reais. As informações foram confirmadas ao site de VEJA pelo advogado de Íris, Artur Elias Guimarães.

No processo, a atriz relata ter sido obrigada a abrir uma empresa para trabalhar no canal como pessoa jurídica. Por isso, ela pedia para ser reconhecida como funcionária e receber todos os direitos trabalhistas previstos na CLT, como 13º salário e férias. A Record ainda pode recorrer da decisão. Procurada, a emissora afirma que não vai comentar o assunto.

Íris foi demitida do canal de Edir Macedo em 2014. Em um vídeo feito para o canal de YouTube Na Lata, de Antonia Fontenelle, a atriz criticou a Record. “Eu fiz coisas lindas na Record. Se fosse na Globo, eu teria ganhado prêmios. Eu fui a uma festa e de repente me apareceu uma senhorinha fofa, que disse: ‘Você está linda, eu pensei que você estava morta’”, disse, em referência à piada de que atores desaparecem quando vão trabalhar na emissora. “Na Record, a gente desponta para o anonimato. As pessoas pensam que a gente morreu, mas eu estou vivíssima. Fico muito triste com isso.”

Além dela, vários outros atores também entraram com ações judiciais contra a Record por direitos trabalhistas, como Paloma Duarte, Bruno Ferrari, Leonardo Brício, André Segatti e Raquel Nunes.

VEJA

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