Mesmo com toda a intransigência do setor mais lucrativo da economia, os bancários conseguiram ajudar também o país a mover o ciclo econômico com a greve histórica de 2016. Isso porque os reajustes tirados para salários, vales e PLR total a duras penas impactam em R$ 12,118 bilhões à produção brasileira.
Para o Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, “a luta dos trabalhadores contra ganância dos bancos é fundamental para distribuição da renda. Salários auxiliam na recuperação da economia pois giram a roda do consumo. Fizemos um movimento grandioso que resulta no maior contrato coletivo de trabalho da América. Não foi fácil resistir aos ataques dos bancos e do governo, mas chegamos de cabeça erguida”.
O reajuste de 8% nos salários mais abono de R$ 3,500 mil representa um acréscimo anual de cerca de R$ 5,771 bilhões, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em seguida, vem a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), com injeção de R$ 5,470 bilhões nos próximos 12 meses e os reajustes de 15% e 10% nos auxílios alimentação e refeição, que trazem, juntos, mais R$ 877,525 milhões em um ano para a economia.
O primeiro impacto será sentido na antecipação do pagamento da PLR, creditada até 10 dias após a assinatura do Acordo Coletivo, marcado para esta quinta-feira (13/10).
Fonte: bancariosbahia.org.br