A um dia de completar um mês de duração, a greve dos bancários ainda não tem previsão de ser finalizada. De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Bancários da Bahia, o comando nacional está de plantão na cidade de São Paulo, no entanto, a Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) ainda não se manifestou sobre a negociação salarial.
Em nota divulgada nesta terça-feira (4), o sindicato afirmou que a greve deste ano está prestes a superar a maior paralisação da história da classe, em 2004, quando foram 30 dias de paralisação. O sindicato disse ainda que nesta terça a adesão aumentou e 976 agências já estão fechadas na Bahia, sendo 297 em Salvador.
(Foto: Arquivo CORREIO) |
Ainda segundo o sindicato, os bancos públicos estão sem atendimento em 563 unidades. São 299 do Banco do Brasil, 203 da Caixa Econômica e 61 do BNB. Nos bancos privados, o número de agências paralisadas chega a 413; Bradesco com 244, Itaú (97), Santander (45), HSBC (19) e os demais bancos somam oito.
Em greve desde o dia seis de setembro, os bancários já recusaram três propostas apresentas pelos bancos. Primeiro, 6,5% de reajuste e R$ 3 mil de abono. Depois, o índice oferecido subiu para 7% e 3,3 mil de abono e na última negociação, em 28 de setembro, 7% de reajuste, R$ 3,5 mil de abono e acordo com validade de dois anos.
CORREIO