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A Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa) manifesta preocupação em relação ao turismo de Porto Seguro, tendo em vista o processo que tramita na Justiça Federal. A sentença judicial determina a demolição do Complexo de Lazer Axé Moi e da Cabana Tôa Tôa. A Bahiatursa reconhece a relevância das estruturas para atrair turistas para a região.

As praias e as barracas são fatores preponderantes para a escolha dos turistas por Porto Seguro. A ação vai provocar um grande prejuízo com o esvaziamento da paisagem, além de desfavorecer o entretenimento local. Nas últimas décadas, um grande número de novos destinos tem sido incorporado ao mercado turístico. A saída das estruturas enfraquece esta região da Bahia.

“É bom lembrar que estamos em meados do mês de setembro, bem próximos do início da alta estação. Tanto o trade turístico local, como os gestores públicos, não terão tempo hábil para planejar uma nova imagem e reverter o impacto que esse episódio terá no fluxo turístico do período”, afirma o superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado.

Os proprietários da Axé Moi e Tôa Tôa já recorreram da decisão e aguardam a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF1). A demolição, caso concretizada, tem outro agravante, que é a perda de empregos diretos e indiretos. Segundo seus proprietários, os espaços ocupam cerca de 10% da mão de obra formal na cidade, e, informalmente, atendem cerca de 10 mil pessoas.

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