O Vereador Palhinha (DEM) indicou, por meio do projeto no 423/2016, ao prefeito ACM Neto, que as escolas públicas e particulares, do município de Salvador, com alunos de até 12 anos de idade, não forneçam em suas cantinas refrigerantes como opção de lanche.
Recentemente, alguns fabricantes como a Coca-Cola Brasil, a Ambev e a PepsiCo Brasil comunicaram que deixarão de vender refrigerantes às escolas com alunos de até 12 anos ou que tenha a maioria dos alunos nessa faixa de idade. As fabricantes se comprometeram a comercializar, nesses locais, apenas bebidas que atendam a critérios nutricionais específicos, mantendo o foco na hidratação e na nutrição. Em nota, as produtoras informam que consideram a obesidade um “problema complexo” e que reconhecem seu papel de ser parte da solução.
Segundo o autor do projeto, como nessa faixa etária, as crianças não têm maturidade suficiente para tomar decisões de consumo, necessitando por isso, estar em ambiente que facilite escolhas adequadas, não basta que os fabricantes tomem essa decisão. Em complemento a essa medida, as escolas públicas e particulares também precisam fazer sua parte e realmente não comercializarem esses produtos. “Como agente público, entendo que precisamos de mecanismos que propiciem uma vida saudável à nossa população, sobretudo, às nossas crianças”, enfatizou Palhinha.
Segundo dados médicos, o consumo diário de refrigerante pode levar à obesidade, diminuir a absorção de cálcio e levar ao comprometimento da saúde óssea. Os refrigerantes não contribuem em nada para a saúde, prejudicam o organismo humano deixando o Ph do sangue mais ácido, portanto mais propício a doenças.