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Lenilde Pacheco, Heloisia Gerbasi, TF, Otto Freitas, Paulo Bina e José Carlos Teixeira
Foto: BJÁ
​   No 2º Encontro de Jornalistas Baianos na Mesa de Botequim realizado no Boteco do Jonas na última sexta-feira, 1, há um convencimento dos profissionais da imprensa presentes de que o jornalismo impresso na Bahia, especialmente na cidade do Salvador, sofreu um baque muito forte diante da decadência financeira de A Tarde, o que contribuiu para declinar o conteúdo jornalístico; a existência de uma posição quase cinquentenária de uma Tribuna da Bahia que não avança; e do surgimento do Correio como lider com um produto diferenciado, mais popular, em novo formato, mais barato e centrado em especial nos domingos, como fora o Jornal da Bahia em tempos idos.
   E o Massa, filhote de A Tarde, também no segmento popular, sem emplacar;
   Acrescente a esse caldo de cultura, o mais importante dos fatores, o surgimento da mida Web com uma proliferação imensa de blogs e sites em todo o estado, até mesmo em locais distritais onde a população só tinha acesso a noticiários radiofônicos.
   Só na capital, incluindo os dos prórpios jornais, das emissoras de TV e de Rádio e os privados são mais de 30 veiculos.
   Mais um dado expressivo: os noticiários das TVS locais melhoraram bastante e foram ampliados; e os programas jornalísticos das emissoras de rádios evoluiaram bastante.
   A jornalista Lenilde Pacheco, do site Bahia Toda Hora, fez uma observação bem peculiar desse momento em que vive a imprensa escrita baiana (e também a nacional): “Minha filha Isabel tem 15 anos de idade e outro dia falou-me que nas casas de todas suas amigos e amigos, a única que tinha jornal impresso era na nossa”.
  Óbvio que Lenilde não se assustou com essa observação porque conhece de perto essas mudanças no jornalismo, porém, achou a observação de Isabel bem interessante e levou para o nosso encontro.
   Heloisa Gerbasi, veterana do jornalismo impresso, ex-A Tarde, comentou uma série de movimentos que aconteceram no vespertino e disse que tentou, em algunas oportunidades, sensibilizar com diretores da empresa que algumas mudanças que estavam sendo processadas no jornal estavam erradas.
   Aqui não cabe analisar essas questões porque exigiria uma debate mais científico.
   A pergunta que todos nos fizemos é para onde vai o jornalismo impresso e até quando resistirá se, mesmo com os meios eletrônicos, insiste em dar manchetes que todos já sabem e seguem sem serem mais analíticos?
   Dificil a resposta.
   Ninguém tem uma resposa pronta e acabada para essa questão.
   Que há mudanças expressivas, sim. O cenário também é diferenciado dos momentos históricos em que a capital teve três/quatro jornais: Estado da Bahia, DN e A Tarde (década de 1940); A Tarde, Diário de Noicias e Jornal da Bahia (década de 1950); A Tarde, DN, Jornal da Bahia e Tribuna da Bahia (década de 1960); A Tarde, Tribuna da Bahia, Jornal da Bahia e Correio da Bahia (década de 1970); A Tarde, Tribuna da Bahia, Correio (décadas de 1980/1990) quando não havia a internet e os meios multimidias.
   Não relacionamos aqui os jornais semanais, alguns inclusive que tiveram boa aceitção como o IC.
   A partir do século XXI o cenário mudou em especial dos anos 2006 para cá, uma década. A capital segue com 4 jornais: A Tarde, Massa, Tribuna da Bahia e Correio. Mas, enfrenta os meios multimidias e,ultimamente, as redes sociais.
   Esse é um assunto interessante e atual (Redes Sociais e seus milhares de ‘jornalistas’) a ser discutivo no 3º Encontro de Jornalistas Baianos em Mesa de Botequim, no Boteco das Meninas, no final de agosto.
   * Nossos debates não visam nada conclusivos. São ideais, lembranças e papo também de confraternização.
BAHIAJÁ

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