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RTEmagicC_brenda_02.jpgA travesti Brenda Alberlock, 34 anos, morreu de infecção generalizada após aplicar silicone industrial nas nádegas. Ela estava internada desde o dia 29 de abril no Hospital do Subúrbio e não resistiu às complicações do quadro de saúde – agravado por Brenda ser portadora do vírus HIV. O corpo dela foi enterrado no final da manhã desta quinta-feira (26), no Cemitério Municipal de Pirajá.

Segundo a mãe de criação de Brenda, Maria Eliete Abreu, 63, que liberou corpo dela hoje mais cedo no Departamento de Polícia Técnica (DPT), a travesti comprou o silicone em Feira de Santana e ela mesma fez a aplicação em seu corpo. “Ela fez tudo escondido. Chegou a comentar algumas vezes que faria isso, e a gente era contra, mas não tinha como impedir”, contou Maria Eliete.

Moradora do Alto do Cabrito, Brenda começou a passar mal no final de abril. No dia, ela estava sozinha em uma casa de um cômodo, alugada há dois anos. “Ela bateu em minha porta pedindo socorro”, contou uma vizinha da vítima, que a socorreu para a Unidade de Emergência de Pirajá.

Depois, foi transferida para o Hospital do Subúrbio. Brenda morreu nesta segunda-feira (23) na unidade médica, mas por conta da dificuldade da família reunir a documentação dela, o enterro ocorreu somente na manhã de hoje. Os familiares conseguiram uma cópia da certidão de nascimento da travesti após localizar o pai biológico.

Segundo parentes, a primeira modificação externa no corpo foi aos 18 anos, quando Brenda pôs silicone industrial no peito. “Já tomava anticoncepcionais para ter o corpo feminino, mas aí conheceu uma travesti no Uruguai e pôs na cabeça que queria colocar silicone e começou a fazer programas”, disse uma parente.

Então, Brenda começou a trabalhar na Pituba, Calçada, Largo do Tanque e Barro Reis. “Ela tinha o sonho de um dia ir para a Itália, onde o mercado na Europa é promissor. Queria juntar dinheiro para isso, mudar de vida”, declarou a parente.

CORREIO

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