Facebook
Twitter
Google+
Follow by Email
Deputado Federal Bebeto Galvão
Deputado Federal Bebeto Galvão

O deputado federal Bebeto Galvão fez um pronunciamento na tribuna da Câmara na manhã deste sábado (16), quando os parlamentares se manifestam contra e a favor do impeachment. Em sua fala, Bebeto lembrou de posicionamentos do líder socialista Eduardo Campos, que sempre alertou sobre os riscos de uma crise nacional como consequência de uma “sociedade eleitoral” que o PT ofereceu ao PMDB.

O parlamentar lembrou que Eduardo dizia, ao romper com o governo petista, que o fazia “por algumas condicionantes, entre elas estão: a orientação equivocada da economia, a crise do federalismo brasileiro, a necessidade de um novo pacto político para o Brasil. O pacto político mofado, que colocava centralmente o PMDB com o PT como sócios majoritários do empreendimento eleitoral, produzia, sem sombra de dúvidas, uma condição estrábica à política brasileira e, porquanto, interessava a ele [Eduardo] colocar o PMDB na oposição”.

Bebeto se refere a uma declaração que Eduardo fez na campanha: “Avisa aí ao Sarney, Renan, Collor, que nós estamos chegando e que eles vão ter que ir para a oposição. No nosso governo, conosco, eles não vão trabalhar. É preciso que alguém faça isso, senão não vai, senão não tem jeito”.

Com relação ao seu voto no domingo, Bebeto voltou a dizer que embora discorde da tese petista de considerar o impeachment como golpe, o parlamentar votará contra o impedimento por questões jurídicas no interior do processo. “Sou alguém que não está submetido a qualquer ditame e não se somo a esta ideia de golpe, porque está tudo claro na nossa Constituição. Mas também não posso deixar de levar em consideração esse processo que estamos vivendo, pois esse não é apenas um processo de natureza política. É um processo reclamado constitucionalmente”, afirmou.

You may also like