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IMG-20160413-WA0014Representantes dos movimentos Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua e União dos Jipeiros da Bahia (UJB) foram impedidos pelo governo do estado de realizar manifestação a favor do impeachment na Barra no próximo domingo (17). Apesar da convocação do evento estar acontecendo nas redes sociais desde que o domingo foi confirmado como data de votação admissibilidade da abertura do processo na Câmara Federal, os movimentos foram informados que, por decisão do governador Rui Costa, a Polícia Militar só irá permitir manifestações dos grupos ligados ao PT e que são contrários ao impeachment.

Ontem, os movimentos pró-impeachment já haviam protocolado ofícios informando sobre a realização da manifestação na Barra junto à Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Urbanismo (Sucom), Polícia Federal e SSP. Recebidos hoje (13) pelo Coronel Uzeda na SSP, que informou sobre a decisão unilateral do governador, o MBL, Vem Pra Rua e UJB procuraram as lideranças dos partidos de oposição para solicitar apoio e eventual respaldo jurídico.

“O que o governador Rui Costa está fazendo é alimentar o confronto, já que todos sabiam do evento pró-impeachment na Barra. O PT e seus sindicatos e movimentos sociais comprados só programaram o evento deles para a Barra para promover confusão, pois sabem que a presidente Dilma Rousseff vai perder na Câmara”, afirmou o líder do Democratas na Assembleia, Pablo Barrozo, que estuda acionar o chefe do Executivo estadual juridicamente.

Segundo o deputado, não foi apresentando nenhum ofício informando à Prefeitura ou mesmo a SSP sobre a realização de outro movimento na Barra que não fosse pró-impeachment. “Há uma orientação clara do governador de partir para a briga porque o PT não tem mais recurso, não tem mais respaldo. A última manifestação na Barra a favor do impeachment reuniu mais de 50 mil pessoas. E o evento do próximo domingo, já agendado com antecedência, certamente vai reunir muito mais gente. Eles querem melar a festa do impeachment mas não vão conseguir”, afirmou o parlamentar.

Os movimentos pró-impeachment estudam neste momento a realização de outro local para realizar a manifestação para evitar o confronto estimulado pelo governo do estado.

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