Ontem, os movimentos pró-impeachment já haviam protocolado ofícios informando sobre a realização da manifestação na Barra junto à Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Urbanismo (Sucom), Polícia Federal e SSP. Recebidos hoje (13) pelo Coronel Uzeda na SSP, que informou sobre a decisão unilateral do governador, o MBL, Vem Pra Rua e UJB procuraram as lideranças dos partidos de oposição para solicitar apoio e eventual respaldo jurídico.
“O que o governador Rui Costa está fazendo é alimentar o confronto, já que todos sabiam do evento pró-impeachment na Barra. O PT e seus sindicatos e movimentos sociais comprados só programaram o evento deles para a Barra para promover confusão, pois sabem que a presidente Dilma Rousseff vai perder na Câmara”, afirmou o líder do Democratas na Assembleia, Pablo Barrozo, que estuda acionar o chefe do Executivo estadual juridicamente.
Segundo o deputado, não foi apresentando nenhum ofício informando à Prefeitura ou mesmo a SSP sobre a realização de outro movimento na Barra que não fosse pró-impeachment. “Há uma orientação clara do governador de partir para a briga porque o PT não tem mais recurso, não tem mais respaldo. A última manifestação na Barra a favor do impeachment reuniu mais de 50 mil pessoas. E o evento do próximo domingo, já agendado com antecedência, certamente vai reunir muito mais gente. Eles querem melar a festa do impeachment mas não vão conseguir”, afirmou o parlamentar.
Os movimentos pró-impeachment estudam neste momento a realização de outro local para realizar a manifestação para evitar o confronto estimulado pelo governo do estado.