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02.03.2016 – Servidores da Transalvador realizam assembleia com indicativo de paralisaçãoApós duas reuniões com a Secretaria Municipal de Gestão e com o retorno de que prefeito ACM Neto não dará nenhum reajuste aos funcionalismo municipal, os servidores da Transalvador decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

“Não tem precedentes, o descaso com que a administração do prefeito ACM Neto vem tratando os servidores municipais. Para se ter uma ideia, 95% da nossa pauta de reivindicações é composta por itens que estamos tentando solucionar desde 2014 e até agora nada foi resolvido. Na reunião que tivemos na última sexta, a Secretária Municipal de Gestão disse em alto e bom som que não haverá reajuste para o servidor municipal e que era para agradecermos pelos salários estarem sendo pagos. Tentamos o diálogo, mas como  nenhuma das nossas demandas foi atendida, estamos parando nossas atividades por tempo indeterminada a partir das 08h, desta terça (15)”, informou Luiz Bahia, presidente da ASTRAM.

“A situação é alarmante! Firmarmos um acordo durante o Carnaval que não foi cumprido pela Transalvador, problemas como a melhoria das condições de trabalho, pagamento de produtividade e reajuste no valor das Operações Especiais se arrastam há quatro anos e parecem estar longe de uma resolução”, pontuou André Camilo, vice-presidente da ASTRAM.

A entidade também mostra preocupação quanto às eleições municipais deste ano, já que a legislação eleitoral proíbe que no período de 180 dias antes das eleições, até o dia da posse dos candidatos eleitos, haja aumento de remuneração para o funcionalismo público.

“Neste ano, devido às eleições municipais, só temos até 02/04 para fecharmos um acordo com a prefeitura. Sabe qual foi o aumento concedido pelo Sr. ACM Neto aos agentes de Trânsito e Transporte da Transalvador em 2015? Nada, isso mesmo, zero por cento. Estamos cansados de promessas e acordos não cumpridos, tentamos o caminho do diálogo, mas como a prefeitura permanece irredutível, só nos resta paralisar as atividades por tempo indeterminado até que nossas reivindicações sejam atendidas”, concluiu Luiz Bahia, presidente da ASTRAM.

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