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Após ter realizado durante a última semana ensinamentos teóricos sobre o manejo de animais silvestres, o Parque Zoobotânico Getúlio Vargas, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e localizado no bairro de Ondina, em Salvador, promoveu a parte prática do curso de tratadores de animais para os detentos da unidade prisional Lafayete Coutinho, na capital.

Os 18 participantes foram deslocados, na segunda-feira (29) ao Zoológico para que pudessem perceber o dia a dia dentro do Parque e as formas de manejo. Durante a manhã, o técnico em herpetologia Thiago Nilo demonstrou situações de captura e de cuidados que podem evitar acidentes pessoais e também com cobras, cágados e tartarugas. Durante o turno vespertino, o veterinário Vinícius Dantas apresentou as mesmas atividades, mas, desta vez, com aves.

“É importante demonstrar a eles, que têm interesse em seguir na profissão de tratador, os passos para que mantenham o bem-estar próprio e do animal também. Nesta parte prática, mostramos os equipamentos de segurança e também algumas medidas que fazem com que a espécime seja manejada de maneira correta”, disse Nilo. A unidade prisional, de regime semiaberto, abriga 474 detentos em suas instalações, no bairro da Mata Escura. Eles realizam trabalhos internos para a reintrodução social, a exemplo de plantio e limpeza, para que tenham uma profissão e possam diminuir a pena.

Educação Ambiental

O Jardim Zoológico de Salvador sempre realizou trabalhos de sensibilização ambiental com crianças, adultos e idosos, mas esta foi primeira vez que buscou proporcionar esses ensinamentos a presidiários. “Eu acredito que essa seja uma das ações mais importantes do Zoo quando falamos de Educação Ambiental”, enfatizou o veterinário Dantas.

Segundo ele, “ter a oportunidade de trabalhar com pessoas e tentar fazer uma reintrodução social é fantástico. Fazer isso aqui, um local de conservação e proteção de fauna, é melhor ainda. Espero que essa seja uma entre várias que aconteçam”. Dentro do Lafayete Coutinho, atividades de plantio e limpeza, por exemplo, são oferecidas para que os detentos, além de terem uma profissão, possam diminuir a pena.

Fonte: Ascom/Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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