Mais uma grande ação do Governo do Estado contra o mosquito Aedes aegypti envolvendo as escolas da rede estadual mobilizou estudantes, professores, gestores e integrou escola-família, conforme propõe o programa Educar para Transformar. Nesta quarta-feira (24), a comunidade escolar do Colégio Estadual Tereza Helena Mata Pires, no bairro Alto do Cabrito, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, promoveu passeata, participou de palestras e realizou visita às casas dos moradores locais, com o objetivo de orientar sobre os riscos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Intitulada ‘Acorda Comunidade’, a iniciativa é uma parceria do programa ‘Ciência na Escola: Aedes aegypit e Debate’, da Secretaria da Educação do Estado, com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A proposta desta parceria é também contribuir com o processo de ensino e de aprendizagem dos alunos e despertar neles o gosto pela iniciação científica, na medida em que pesquisadores da Fiocruz mostram, por meio do laboratório, como ocorre a mutação do Aedes aegypti.
“O objetivo do evento é agregar à campanha do Educar para Transformar o conhecimento científico, por se tratar de informações que geram atitudes nos procedimentos de combate ao mosquito. O projeto Ciência na Escola leva para dentro da sala de aula a informação científica sobre a biologia do mosquito, os aspectos da epidemiologia das doenças que ele provoca e outros questões para serem tratadas nas aulas de Ciências com o aval pedagógico dos professores”, explica o diretor-geral do Instituto Anísio Teixeira, Nildon Pitombo.
Os estudantes e pessoas da comunidade ficaram entusiasmados com a oportunidade de observar as larvas do mosquito através de um microscópio no laboratório volante ‘Ciência na Estrada’, da Fiocruz, que também prestou orientações sobre a biologia do inseto e de que forma ele pode ser combatido. “Achei muito interessante ver de perto a larva do mosquito, mas espero que ele seja exterminado, para que a população não sofra mais com essas doenças”, afirma o líder de classe Wesley Souza, 14 anos, do 9º ano.
Mobilização integra escola e comunidade
Estudantes e comunidade também participaram de passeata no entorno da escola. A ação envolveu ainda uma palestra sobre ‘Saúde e Ambiente’, exposição de maquetes de casas, exemplificando possíveis locais de proliferação do mosquito, e exibição de cartazes com dicas sobre prevenção de doenças. Além disso, foi feita a simulação virtual de como o Aedes aegypit se reproduz e exibido um vídeo sobre o ciclo de vida do mosquito.
Germano Luis Santana é pai de Julia Lima de Santana, aluna do 6° ano, e fez questão de participar da mobilização. “Esta campanha é muito importante para a minha família e para todos. Estou aqui para ajudar no que for preciso para combater esse mosquito que cada dia está crescendo e nós precisamos crescer mais do que ele, através da união de nossas forças”. Ele informou que já teve zika e uma de suas filhas, a dengue.
Segundo a coordenadora do programa Ciência na Escola, Shirley Costa, as ações de combate ao Aedes aegypti devem ser ampliadas. “Pretendemos levar para as escolas a discussão voltada para o apoio pedagógico, criando ambientes de aprendizado propício para tornar os estudantes multiplicadores de informações”.
Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado da Bahia