A líder do PT na Câmara Municipal de Salvador e presidente da Comissão de Reparação da Casa, Vânia Galvão, entra no debate sobre o fechamento da casa noturno Café Hot, no Rio Vermelho, e diz que “turismo sexual não se combate com falso moralismo nem com intolerância, mas com políticas públicas afirmativas”. A vereadora considerou tanto a denúncia do democrata Cláudio Tinoco quanto a ação da Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) em fechar a casa um ato arbitrário, que fere princípios da democracia e o livre arbítrio dos cidadãos brasileiros.
“De fato, não queremos estimular o turismo sexual; contra isso, nós do movimento feminista lutamos há muito tempo, mas não podemos ser intolerantes”, ressalta. Para Vânia, a forma de combater essa prática turística é através da promoção de capacitação profissional e intermediação da mão de obra. “O que o município e o vereador vão oferecer para as pessoas que perderam seus empregos? Como vão viver? Porque a prefeitura não promove capacitação profissional, e aproveita essa mão de obra junto ao turismo étnico, religioso, cultural ou da terceira idade, que são potencialidades de Salvador? Questiona. “Porque o social não é uma prioridade desta gestão”, responde.